A Região Amazônica é fundamental para garantir o abastecimento futuro do país, com energia mais limpa e barata. E um dos projetos considerados fundamentais e estratégicos pelo presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, é a polêmica hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, com 11.233 megawatts (MW) de capacidade. Na avaliação de Muniz, as alternativas para o país são: ou Belo Monte ou térmicas a óleo.
A Eletrobrás está estudando ainda aumentar em mais quatro mil MW a capacidade da hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins (PA), a 400 quilômetros de Belém e com 8.370 MW de capacidade. Tucuruí é a segunda maior usina do país, só superada por Itaipu que é binacional e tem capacidade de 14 mil MW. Essa energia adicional seria gerada apenas durante cerca de quatro meses, na época da cheia do rio, para evitar jogar a água fora pelo vertedouro, como ocorre atualmente.
A construção de Belo Monte é um dos projetos mais polêmicos. Sofre forte pressão de ambientalistas e algumas comunidades indígenas, por ser encravada em plena selva amazônica e provocar alterações na vazão em alguns locais e afluentes do Xingu. Mas Muniz — que defende Belo Monte há 21 anos e já foi até ameaçado por uma índia com um facão — alerta que, ironicamente, sem a usina, o Brasil vai consumir cada vez mais energia de térmicas a óleo, mais caras e grandes emissoras de gases poluentes. (Fonte: O Globo)
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