Numa sala de aproximadamente 4m x 4m na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), é vigiado ininterruptamente por um agente.
Quando este se cansa, um outro toma o seu lugar.
Ir ao banheiro? Só de porta aberta.
Comer? Só depois da PF revirar a comida que lhe levam em busca de possíveis objetos escondidos.
Na sala com um sofá e agora uma cama, Arruda tem uma televisão. Mas o aparelho, segundo pessoas ligadas ao governador afastado, nem sequer pode ser plugado na tomada.
No fim da tarde de ontem (sexta-feira) recebeu a visita de sua mulher. Em exatos 30 minutos ela foi mandada embora. Nova visita só na quarta-feira de Cinzas.
Quem viu Arruda o descreve como um homem arrasado.
Cochila por poucos minutos duas ou três vezes. Mas não dorme desde que foi preso.
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