Com o título "Deixam acontecer", Ferdinando S. P - bairro da Prainha/Santarém, através de e-mail faz este comentário:
"O imenso terreno localizado entre a rodovia Fernando Guilhon (lado direito de quem vai da cidade para o aeroporto) e o lago do Juá, em Santarém, “na manha”, “devagarzinho”, há muito tempo vinha sendo invadido por centenas de pessoas que, fazendo limpeza, derrubando e queimando árvores, capinando e erguendo barracos de madeira e até em alvenaria já se consideravam donos dos lotes por eles demarcados. Muitos desses invasores pra lá se mudaram de mala e cuia, com a mulher e a filharada, sem que ninguém se manifestasse para impedir a “ocupação”, como essa gente prefere denominar esse tipo de ilegalidade.
Somente depois de consumado o estrago é que os supostos legítimos proprietários ingressaram com ações na justiça pedindo urgentes, urgentíssimas providências para que os ocupantes sejam desalojados, expulsos e presos aqueles que tentarem permanecer no local. E aí, a polícia foi acionada e entrou em cena para dar cumprimento ao mandado de reintegração de posse expedidos pela autoridade judicial. E o espetáculo é sempre o mesmo: muita gritaria, muita porrada, choro, bate-boca, ameaças do tipo “daqui só saio morto” e a velha desculpa sensacionalista: “não temos pra onde ir”. No dia seguinte, os jornais estampam fotos e comentam sobre mais um confronto entre policiais e invasores que, às vezes, resultam em ferimentos e até mortes. E isso tudo aconteceu na desocupação do citado terreno pertencente à família Corrêa (Paulo, Rui, Cornélio, etc)
Agora, a pergunta? Por que não impedir essas invasões logo que são iniciadas? Por que os proprietários desses terrenos que há anos e anos estão completamente improdutivos e abandonados não os utilizam, não constroem pelo menos um muro ou uma cerca para indicar que têm donos? Não fazem nada disso, preferem jogar o problema para os poderes Judiciário e Executivo e esses para a policia. Infelizmente, no Brasil inteiro casos de invasões de propriedades nas zonas urbana e rural já se tornaram comuns, rotineiras.
Somente depois de consumado o estrago é que os supostos legítimos proprietários ingressaram com ações na justiça pedindo urgentes, urgentíssimas providências para que os ocupantes sejam desalojados, expulsos e presos aqueles que tentarem permanecer no local. E aí, a polícia foi acionada e entrou em cena para dar cumprimento ao mandado de reintegração de posse expedidos pela autoridade judicial. E o espetáculo é sempre o mesmo: muita gritaria, muita porrada, choro, bate-boca, ameaças do tipo “daqui só saio morto” e a velha desculpa sensacionalista: “não temos pra onde ir”. No dia seguinte, os jornais estampam fotos e comentam sobre mais um confronto entre policiais e invasores que, às vezes, resultam em ferimentos e até mortes. E isso tudo aconteceu na desocupação do citado terreno pertencente à família Corrêa (Paulo, Rui, Cornélio, etc)
Agora, a pergunta? Por que não impedir essas invasões logo que são iniciadas? Por que os proprietários desses terrenos que há anos e anos estão completamente improdutivos e abandonados não os utilizam, não constroem pelo menos um muro ou uma cerca para indicar que têm donos? Não fazem nada disso, preferem jogar o problema para os poderes Judiciário e Executivo e esses para a policia. Infelizmente, no Brasil inteiro casos de invasões de propriedades nas zonas urbana e rural já se tornaram comuns, rotineiras.
Podem anotar: nesse caso do terreno dos Correa, ainda vai rolar muita onda de tira-não-tira, sai-não-sai, volta-não-volta. Violências, feridos e mortos não fatarão, infelizmente".
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