Quem é daquele tempo certamente lembra daquela imagem de dezenas de trabalhadores/estivadores andando em estreitas pranchas com sacos e caixas nas costas, executando a árdua e cansativa tarefa de embarque/desembarque de mercadorias dos navios atracados no velho Trapiche Municipal, em Santarém, sob as vistas do Roosevelt Gonçalves, do “Seu” Mímico, do “Seu” Vidal Bemerguy, do Elvio Fonseca e de outros bons cidadãos que o administraram com dedicação e probidade.
A grande quantidade de mercadoria – gênero alimentício, material de construção etc. - chegada ou para embarque, era alojada em dois galpões do próprio trapiche e, depois, transportada em pequenos caminhões ou carros-de-boi para os estabelecimentos comerciais da cidade. Era um movimento intenso dia e noite, e as taxas cobradas pelos serviços prestados, representavam uma excelente fonte de receita para o poder público municipal. E os bravos estivadores viviam felizes, pois faturavam bom dinheiro para o seu sustento e de suas famílias.
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