O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, sentará, hoje, pela terceira vez, no banco dos réus. Acusado de ser o principal mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, o fazendeiro teve o pedido de adiamento do julgamento negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, no último dia 9. O julgamento está marcado para iniciar às 8 horas e a expectativa é grande. O comitê Dorothy Stang e diversos movimentos sociais de defesa dos direitos humanos já montaram acampamento em frente ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE) para acompanhar o júri. Bida foi condenado a 30 anos de prisão, no primeiro júri, e foi absolvido, no segundo.
O julgamento de Bida era para ter sido realizado no dia 31 de março deste ano. Mas, o advogado de defesa do fazendeiro, Eduardo Imbiriba, não compareceu à sessão do Tribunal do Júri, provocando o seu adiamento para hoje. Na ocasião, o titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém, juiz Raimundo Moisés Flexa deliberou pelo adiamento do júri para o dia 12, já designando o defensor público Alex Noronha caso o advogado Eduardo Imbiriba não compareça novamente. A alegação da defesa era de que o julgamento não poderia ser realizado até que os recursos impetrados em instâncias judiciárias superiores fossem julgados. Mas, além de negar o adiamento do julgamento, o ministro Peluso também rejeitou o pedido para que Bida respondesse ao processo em liberdade. (Fonte: Amazônia)
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