Depois das declarações do secretário municipal de Saúde, Sérgio Pimentel, sobre o fato de o município ignorar as determinações do Ministério da Saúde e vacinar todas as pessoas com mais de 60 anos, independente de serem ou não portadoras de doenças crônicas, já que o protocolo nacional prevê a vacinação contra o vírus H1N1 somente para quem tem alguma doença, o governo federal se manifestou. Em nota, o ministério esclarece que as informações dadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) são equivocadas, pois a recomendação é que apenas os idosos portadores de alguma doença crônica sejam vacinados contra a gripe pandêmica e garante que não vai enviar doses extras, como solicitou o secretário Sérgio Pimentel.
Para o governo federal, a adoção de estratégia distinta da definida nacionalmente é de inteira responsabilidade do gestor local, no caso do secretário municipal de Saúde, Sérgio Pimentel, que chegou a solicitar 100 mil doses extras para atender à demanda desta quarta etapa da campanha nacional de vacinação. Porém, o Ministério da Saúde informou que não vai enviar doses extras, sob pena de prejudicar os grupos mais vulneráveis dos demais municípios do País.
Conforme a nota do Ministério da Saúde, toda a população maior de 60 anos deve ser vacinada contra a gripe comum, já que se trata da população mais vulnerável à doença, o que, segundo o ministério, não acontece com a gripe pandêmica. "O vírus da gripe sazonal pode causar mais complicações na população idosa", informa o ministério.
Ainda de acordo com a nota, a estratégia nacional de vacinação contra a gripe A foi construída pelo Ministério da Saúde em conjunto com os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de saúde e resultou em uma norma técnica-operacional divulgada amplamente a todos os Estados e municípios. "Tal protocolo teve o aval de 18 instituições, entre sociedades científicas, entidades médicas e meio acadêmico. Portanto, estão equivocadas as informações prestadas à imprensa pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém nesta segunda-feira (26)", contém a nota.
O ministério reiterou que à exceção de Belém, não se tem notícia de nenhum outro município que tenha tido entendimento diverso do que já fora amplamente divulgado em todo o País. (No Amazônia)
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