Recentemente, em Santarém, encontrei o artista plástico Laurimar Leal no Centro Cultural João Fona, o museu da cidade, onde ele exerce, como funcionário da prefeitura, a função de administrador. Infelizmente, ele está completamente cego, não enxerga absolutamente nada, mas continua firme e assiduamente nesse seu posto de trabalho, recebendo com alegria e cordialidade os visitantes, falando sobre as maravilhosas obras que produziu em forma de esculturas, pinturas, restaurações, que podem ser vistas no próprio museu, em praças, em igrejas, nas ruas, em residências e até no exterior.
Medalhas, diplomas, exposição de suas obras, títulos de honra ao mérito, enfim, todo tipo de homenagem, de honraria, o Laurimar já recebeu, tudo em reconhecimento ao seu talento genial e para simbolizar o quanto ele é admirado é querido. Mas, infelizmente, esse meu dileto conterrâneo e amigo, nunca soube valorizar o seu trabalho, o que produziu. Devido à sua reconhecida modéstia, ao seu jeito simplório de ser e de viver com dignidade, ao seu coração extremamente bondoso, as suas geniais e belas criações sempre foram executadas ou vendidas por valores insignificantes. E mais: constantemente era procurado e nunca se negou a atender aos pedidos para fazer trabalhos artísticos à base de cortesia e, na maioria das vezes, não recebia sequer um “muito obrigado”.
Pois bem, mas vamos ao que interessa: como é que vive hoje esse grande artista? É assim: mora em uma casa modesta, sempre enfrentando dificuldades financeiras para o seu sustento e de seus familiares, contando apenas com o salário (deste tamanhinho, jitinho, jitinho..) que recebe da prefeitura. Indaguei, e ele me disse que não tem as mínimas condições de custear um tratamento para tentar voltar a enxergar. O problema na vista é glaucoma.
Esse gênio precisa e merece ajuda. Quem se habilita?
Medalhas, diplomas, exposição de suas obras, títulos de honra ao mérito, enfim, todo tipo de homenagem, de honraria, o Laurimar já recebeu, tudo em reconhecimento ao seu talento genial e para simbolizar o quanto ele é admirado é querido. Mas, infelizmente, esse meu dileto conterrâneo e amigo, nunca soube valorizar o seu trabalho, o que produziu. Devido à sua reconhecida modéstia, ao seu jeito simplório de ser e de viver com dignidade, ao seu coração extremamente bondoso, as suas geniais e belas criações sempre foram executadas ou vendidas por valores insignificantes. E mais: constantemente era procurado e nunca se negou a atender aos pedidos para fazer trabalhos artísticos à base de cortesia e, na maioria das vezes, não recebia sequer um “muito obrigado”.
Pois bem, mas vamos ao que interessa: como é que vive hoje esse grande artista? É assim: mora em uma casa modesta, sempre enfrentando dificuldades financeiras para o seu sustento e de seus familiares, contando apenas com o salário (deste tamanhinho, jitinho, jitinho..) que recebe da prefeitura. Indaguei, e ele me disse que não tem as mínimas condições de custear um tratamento para tentar voltar a enxergar. O problema na vista é glaucoma.
Esse gênio precisa e merece ajuda. Quem se habilita?
Nenhum comentário:
Postar um comentário