Sempre que os aposentados, principalmente os velhinhos que estão na gloriosa terceira idade, esboçam um merecido reajuste em suas minguadas aposentadorias, a desculpa é a mesma e já está na ponta da língua: o governo nada pode fazer, pois isto aumentará, cada vez mais, o rombo da Previdência.
Isto não passa da mais pura mentira. Provo agora.
Se o país alega que não pode aumentar minimamente a qualidade de vida de seus cidadãos que tanto trabalharam a vida inteira, como pode dar “US$ 286 Mi”, através do FMI, como noticia a imprensa, para a Grécia?
Veja-se que essa grana toda não se destina ao socorro de vítimas de catástrofes, da fome etc, mas é para injetar nos bancos, dinossauros insaciáveis e gulosos, verdadeiros predadores da economia mundial.
Esses bancos não têm prejuízo nas crises, sabe-se. Apenas deixaram de lucrar mais um pouquinho e põem a boca no trombone.
Outro fato que está na ponta da língua dos que menosprezam nossos velhinhos está a desculpa, repito, de que não há dinheiro na Previdência.
Mas, vejam só, qualquer aluno aplicado de faculdade de Direito sabe a diferença entre Previdência e Assistência Social.
Na primeira exige-se, previamente, a contribuição, o custeio prévio a cobertura da despesa que se vai fazer com o participante do regime. Na segunda, investe-se a fundo perdido.
Pois bem, até hoje o país não entende porque FUNRURAL, PORTADORES DE DEFICIÊNCIA, IDOSOS e outros constam como beneficiários da Previdência, se não contribuem com nada, pertencem tipicamente à Assistência Social, onerando, assim, o sistema previdenciário, além dos notórios desvios de verbas, pelas mais diversificadas maneiras, paraoutras finalidades.
Ora, que os beneficiários do Funrural, os deficientes, os idosos etc, sejam apartados da Previdência, onde oneram e seja criado para eles, um sistema regime de Assistência Social, corrigindo a distorção.
Teríamos resolvido em grande parte – o suposto – rombo previdenciário.
Esta matéria foi inspirada na visita que fiz, e na conversa que tive, semana passada, ao gabinete do Deputado Zenaldo Coutinho, como Diretor de Aposentados da Associação dos Magistrados da 8ª. Região Trabalhista.
(*) Juiz Aposentado, Advogado,
Membro da Academia Paraense de Letras.
Isto não passa da mais pura mentira. Provo agora.
Se o país alega que não pode aumentar minimamente a qualidade de vida de seus cidadãos que tanto trabalharam a vida inteira, como pode dar “US$ 286 Mi”, através do FMI, como noticia a imprensa, para a Grécia?
Veja-se que essa grana toda não se destina ao socorro de vítimas de catástrofes, da fome etc, mas é para injetar nos bancos, dinossauros insaciáveis e gulosos, verdadeiros predadores da economia mundial.
Esses bancos não têm prejuízo nas crises, sabe-se. Apenas deixaram de lucrar mais um pouquinho e põem a boca no trombone.
Outro fato que está na ponta da língua dos que menosprezam nossos velhinhos está a desculpa, repito, de que não há dinheiro na Previdência.
Mas, vejam só, qualquer aluno aplicado de faculdade de Direito sabe a diferença entre Previdência e Assistência Social.
Na primeira exige-se, previamente, a contribuição, o custeio prévio a cobertura da despesa que se vai fazer com o participante do regime. Na segunda, investe-se a fundo perdido.
Pois bem, até hoje o país não entende porque FUNRURAL, PORTADORES DE DEFICIÊNCIA, IDOSOS e outros constam como beneficiários da Previdência, se não contribuem com nada, pertencem tipicamente à Assistência Social, onerando, assim, o sistema previdenciário, além dos notórios desvios de verbas, pelas mais diversificadas maneiras, paraoutras finalidades.
Ora, que os beneficiários do Funrural, os deficientes, os idosos etc, sejam apartados da Previdência, onde oneram e seja criado para eles, um sistema regime de Assistência Social, corrigindo a distorção.
Teríamos resolvido em grande parte – o suposto – rombo previdenciário.
Esta matéria foi inspirada na visita que fiz, e na conversa que tive, semana passada, ao gabinete do Deputado Zenaldo Coutinho, como Diretor de Aposentados da Associação dos Magistrados da 8ª. Região Trabalhista.
(*) Juiz Aposentado, Advogado,
Membro da Academia Paraense de Letras.
O autor é curto e grosso, objetivo e feliz em sua análise. Os políticos interessados no bem do povo deveriam ler este trabalho. Parabéns, Ércio e José Wilson
ResponderExcluirRicardo Dourado, Santareno, Rio de Janeiro
"Parabéns pelo texto conciso e claro.Verdadeira sentença irrecorrível.De uma tacada transitou em julgado qualquer dúvida eliminando os vícios processuais da mentira."
ResponderExcluirRECEBI DO DEP.ZENALDO COUTINHO (atenção, não sou filiado a nenhum partido político)o e mail, cujo texto mostro acima.
josé wilson malheiros
Taí, uma autêntica abertura da ´Caixa Preta` da Previdência. É muito descaso, é muito roubo! Gostei da coragem desse articulista em denunciar mais essa farsa contra os velhinhos!
ResponderExcluirO artigo é mera retórica. Diz que vai provar e não prova nada. Ignora uma regra básica de orçamento público: pretende retirar verba de um item completamente diferente do custeio da Previdência. É preciso entender minimamente esse detalhe para não se cometer equívocos.
ResponderExcluirEnfim, parece discurso de político, vazio e apenas para impressionar. Nada acrescenta. E os aposentados ficarão na mesma.
Os juizes, advogados e outros privilegiados já ganham muito. Quem precisa aumentar os seus ganhos são os pobres, desvalidos e excluidos.
Nossos irmãos gregos precisam sim de nossa solidariedade. Que mal tem nisso?
O artigo mais parece oportunismo barato.