Argemiro e Paulo, os condenados
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Santarém condenou, na manhã desta sexta-feira, 21, o empresário Paulo Pimentel de Oliveira, o “Paulo Boca Larga”, e o ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Argemiro de Oliveira Gomes, o “Miro”, respectivamente, a 20 anos e 11 meses, e 19 anos e 6 meses de prisão. Os réus foram acusados de serem os mandantes do homicídio qualificado que vitimou Jonathas Lemos de Oliveira, mototaxista e frentista de um posto de gasolina, em 17 de maio de 2002, na estrada Santarém-Jabuti. A sentença também considerou o crime de ocultação de cadáver. Visto que os réus acompanharam toda a instrução penal em liberdade, o juiz permitiu que os acusados recorram na mesma condição. O julgamento começou nesta quinta-feira, 20, encerrando o primeiro dia do Tribunal com o interrogatório dos réus. O júri terminou nesta manhã, 21, após 30 horas de julgamento. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por rixa entre o empresário e o frentista, pois o primeiro teria atingido com o carro a moto de Jonathas, o que gerou um processo na justiça contra “Paulo Boca Larga”. O Tribunal do Júri foi presidido pelo juiz Gérson Marra Gomes e contou com a atuação dos promotores Rodrigo Aquino Silva e Paulo Roberto Corrêa Monteiro e dos advogados José Ronaldo Dias Campos, Celso Furtado e Benones Amaral. O executor do crime, Valdemir Araújo dos Santos, o “Neguinho”, já foi julgado e encontra-se cumprindo pena. (Texto: site TJE - Foto: site No Tapajós)
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