A eleição presidencial deste ano deve ter o maior número de candidatos em 21 anos. Pelo atual cenário, são 13 postulantes, quase o dobro do último pleito (sete). Só não há mais nomes do que em 1989, quando 22 concorreram ao Planalto na primeira eleição pós-redemocratização.
Na lista dos pré-candidatos, estão os três conhecidos nacionalmente -Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV)- e mais dez de pouca expressão.
Entre os pré-candidatos, popularmente chamados de nanicos, a maioria apresenta propostas que podem ser classificados, no mínimo, como polêmicas.
José Maria Eymael (PSDC), conhecido pelo bordão "um democrata cristão", tem como principal tema de campanha a "difusão da felicidade". Já Levy Fidélix (PRTB) insiste na construção do Aerotrem e propõe "o fim dos impostos de dez produtos de consumo popular".
Outro veterano é José Maria de Almeida (PSTU), que deve manter seu lema: "Contra burguês, vote 16".
Entre os postulantes há ainda os novatos Oscar Silva (PHS), que quer acabar com o Imposto de Renda e o IPI para substituí-los por um imposto único; Mário de Oliveira (PT do B), que se autoclassifica como conservador e quer acabar com o MST; e Américo de Souza (PSL), que defende "privatização geral".
Além deles, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Ivan Pinheiro (PCB), Rui Pimenta (PCO) e Ciro Moura (PTC) também devem concorrer.
Os candidatos nanicos podem contribuir para levar a eleição ao segundo turno. Em 1998, somaram mais que 4% dos votos válidos.
É lamentável!
ResponderExcluirNão é próprio de uma democracia séria,os "nanicos" que brincam, sem propósito e sem pudor, com as limitações de uma população que, mesmo sendo legalmente reconhecida como hapta ao voto, nada mais é que uma sub-raça, atraofiada pela negação do Estado ao direito à educação.
Chamá-los de "nanicos" é um elogio, uma despudorada ofensa à Pátria.