"(...) Ser mocorongo é ser natural, tão sem preconceito e espontâneo, como a poesia que não se deixa fechar na artificialidade de burgos imaginários. Ser mocorongo é ser simples como Renato Sussuarana, Laurimar Leal, Elias Navarro e Iris Fona, o gênio tapajó da arte nata e pura que enfeitam o corpo desta terra sem roubá-la seus encantos; e amar e admirar o que ela tem, não jejuando seus costumes; e falar e lutar por aquilo que lhe falta, construindo, como fizeram Elias, Babá Corrêa e como fez e faz Everaldo Martins; é engrandecê-la pela voz que vai distante, distraindo seu povo, unificando sua gente, divulgando sua arte, educando-o, como faz o Ercio Bemerguy, o Edinaldo Mota, o Eriberto Santos, João Silvio Gonçalves e a dedicada Iêda Campos, que ensina um vale todo a escrever; é importar-se com ela e comentá-la, como fazem Osmar Simões, os senadores da matriz e os jovens deputados da praça da Saudade.
Mas, ser mocorongo, mocorongo mesmo é conhecer no íntimo este povo que se envaidece e canta o branco de suas praias, o azul de seu rio e o sorriso limpo do horizonte desta encantadora mulher tão quentemente abraçada pelo sol do Equador". (Edwaldo Campos, advogado, escritor e poeta na crônica ´Ser Mocorongo´, escrita em 1971 e publicada no blog do Jeso. Leia mais aqui>Ser mocorongo)
Mas, ser mocorongo, mocorongo mesmo é conhecer no íntimo este povo que se envaidece e canta o branco de suas praias, o azul de seu rio e o sorriso limpo do horizonte desta encantadora mulher tão quentemente abraçada pelo sol do Equador". (Edwaldo Campos, advogado, escritor e poeta na crônica ´Ser Mocorongo´, escrita em 1971 e publicada no blog do Jeso. Leia mais aqui>Ser mocorongo)
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