Entrou em vigor em Belém o novo preço do Viagra, medicamento usado no tratamento da disfunção erétil e que era comercializado no Brasil apenas pela farmacêutica Pfizer, que perdeu a patente e passará a dividir a venda com empresas fabricantes de genéricos. Com a perda da patente, o medicamento teve o custo reduzido em 50%, o que deixa em alerta especialistas para a possibilidade da venda desenfreada e automedicação, já que o Viagra, agora, está livre para ser consumido.
Em Belém, farmácias das duas maiores redes do Estado já estão comercializando o remédio com o novo preço, que antes chegava a R$ 57,00 a caixa com duas unidades. A reportagem teve acesso ao novo valor do Viagra comercializado nessas duas redes ao valor de R$ 31,28 e R$ 32,93 a caixa com duas unidades.
O urologista e andrologista Oscar Dias Teixeira Filho acredita que assim que a venda do medicamento for estabilizada, é possível que a unidade seja vendida a cerca de R$ 10,00. Mas, para ele, o problema não é o custo baixo ou a quebra da patende, mas o número de pessoas que não devem tomar o remédio e vão acabar tendo acesso fácil a ele. "A minha preocupação não é o fato de as pessoas de baixo poder aquisitivo passarem a ter acesso ao medicamento. Sou contra a venda sem a receita médica", afirma.
O especialista diz que entre os principais problemas enfrentados por quem consome o Viagra ocorrem quando há a falta de informação quanto à administração correta. Principalmente em se tratando de cardíacos e portadores de outras doenças coronarianas, pois essas pessoas, geralmente, já tomam alguma medicação e se elas forem a base de nitrato, a combinação com o componente principal do Viagra (sildenafil) pode levar o usuário ao óbito. (No Amazônia)
Médicos já querem levar vantagem. Ora, pagar 30 reais ou mais por uma consulta para adquirir o Viagra é um absurdo. Melhor ficar como está, ou seja, 50 e poucos reais por dois comprimidossem que seja necessário receita médica para ´levantar`o bolso dos médicos.
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