É julho, quando o céu santareno é mais azul e as águas parceiras do Amazonas-Tapajós tudo fazem para nos brindar com a mais pura beleza. Em homenagem à Terra Querida, que está explodindo de tanta beleza natural, eis algumas trovas de minha autoria:
SAUDADE É MEU SENTIMENTO PASSEANDO DE CATRAIA,
O TAPAJÓS LUARENTO
INSPIRANDO A PIRACAIA.
SAUDADE É UM PAPO MOLHADO
NAS MESAS DO “BAR MASCOTE”
VENDO, PRIVILEGIADO,
A VIDA DE CAMAROTE.
SAUDADE É UM TUCUNARÉ
ASSADO NO FOGAREIRO,
A FESTANÇA DO SAIRÉ,
O LUAR DO SERESTEIRO.
SAUDADES DO FUTEBOL
COM BOLA DE SERNAMBI,
AS CORES DO POR DO SOL
NO LAGO DO MAPIRI.
SAUDADES DO URUMARY, DAQUELAS CUIAS PINTADAS, DE RELER O BEMERGUY NAS MANHÃS ENSOLARADAS.
SAUDADE É O SOM DO PIANO E AS CANÇÕES DO MESTRE IZOCA, É O EXPEDITO TOSCANO, MAICÁ, SERRA PIROCA.
SAUDADE DO VELHO CASTELO,
NOSSO TEATRO VITÓRIA,
DO POETA FELISBELO
QUE HOJE MORAM NA MEMÓRIA.
SAUDADE DO CATALINA
QUE NO RIO SEMPRE POUSAVA,
AS TABERNAS LÁ DA ESQUINA
ONDE TUDO SE COMPRAVA.
SAUDADE DO TAPAJÓS,
O BAR DE VELHOS CANTARES,
DESDE OS TEMPOS DAS VOVÓS
CAFÉ CHIQUE E SEUS BILHARES.
SAUDADE, SEMPRE SAUDADE...
VELHOS TEMPOS QUE NÃO VÊM.
NO CORAÇÃO A CIDADE: A ETERNA SANTAREM!
Salve esse poeta da marca maior da terrinha.
ResponderExcluirPaulo Limão Filho (santareno de Manaus)
Tanta lembrança, tanta saudade da Santarém de outrora, diferentemente do que é hoje: cidade violenta, cheia de gente ´de fora` sem compromisso e sem amor pela terra querida, seu progresso, seu desenvolvimento. Só resta mesmo, saudade, muita saudade dos velhos tempos de muita fraternidade e de muita paz entre os santarenos. Que outros poetas e escritores louvem a Pérola do Tapajós como o faz o doutor José Wilson de tradicional família de Santarém. MIGUEL SANTABRIGIDA MARQUES.
ResponderExcluirConcordo com o Miguel. É muito bom lermos postagens como essa do José Wilson que nos faz relembrar a Santarém dos bons tempos. Valeu!
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