O novo terminal hidroviário de passageiros e cargas que o governo do Estado constroi na área da antiga Enasa, à avenida Arthur Bernardes, em Belém, entrará em operação em setembro com a primeira etapa das obras concluída e a segunda em fase de conclusão, informou a Secretaria de Estado de Transporte (Setran). Com calado de cerca de 10 metros, o terminal vai operar com embarcações que transportam até 1.000 toneladas de cargas e até 1.000 passageiros. Essas embarcações atuam nas rotas que atendem outros Estados, como o Amazonas e o Amapá, além da região oeste paraense, onde são servidos municípios tais como Santarém, Alenquer, Monte Alegre e Almeirim. Embarcações que fazem a travessia Belém-Marajó também poderão utilizar o novo terminal, dependendo do interesse das empresas de navegação, segundo a Diretoria Hidroviária da Setran, encarregada do terminal.
As obras seguem em ritmo acelerado, com a conclusão da estação de passageiros e seu anexo, onde funcionarão os guichês de venda de passagens, as lanchonetes, os restaurantes, as lojas de artigos diversos, as lotéricas e os sanitários masculino, feminino e para portadores de necessidades especiais. O complexo terá, ainda, a prestação de serviços de responsabilidade do Estado, como segurança aos passageiros, emissão de carteira de identidade, o sistema Navega Pará de internet banda larga e o Juizado da Infância. A Setran garante que a segurança patrimonial será feita por pessoas qualificadas e por um circuito de câmeras. Um sistema de som ambiente divulgará os horários de chegadas e partidas e fará avisos de utilidade pública.
Na entrada do terminal foi edificado um pórtico para o acesso de veículos particulares e de ônibus urbanos, cujas linhas serão ampliadas para atender à demanda crescente. Haverá também passarelas cobertas em toda a extensão até a área de embarque, um píer construído em concreto, flutuantes, um espaço de contemplação e de lazer e áreas de estacionamento para veículos e motocicletas. Nas áreas internas estarão a estação de passageiros, o terminal de cargas, o prédio da administração, um museu da navegação que será instalado em uma bicentenária capela de pedras de uma antiga ordem religiosa e uma loja de souvenirs. (No Amazônia)
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