Com a promessa de baratear o preço do pescado no Pará, foi assinada ontem, pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, a ordem de serviço para o início da construção do primeiro Terminal Pesqueiro Público (TPP) do Estado. A obra foi orçada em R$ 34,5 milhões - dos quais R$ 20 milhões já estão disponíveis há pelo menos um ano - e deve ser concluída em 12 meses. O local escolhido para implantação do TPP foi o antigo prédio da Eletronorte, na rodovia do Tapanã, devido à estrutura portuária que a área já dispõe. O projeto prevê a construção de 20 mil metros quadrados distribuídos entre cais principal, áreas de manipulação, beneficiamento e comercialização, câmaras frias, fábrica de gelo, refeitórios, estação temporária de resíduos e de tratamento de afluentes, estacionamento, entre outros.
Conforme avalia o ministro Altemir Gregolin, o terminal vai gerar condições de fazer o desembarque do pescado, lavagem, classificação, processamento, resfriamento, estocagem e comercialização em um único local.
Quanto ao remanejamento dos comerciantes que vendem o pescado no Ver-o-Peso, Gregolin acredita que não haverá oposições. "Com o envolvimento da prefeitura de Belém - com a qual estamos conversando - e dos pescadores, há de se encontrar uma solução. O melhor é fazer o desembarque do pescado todo aqui, pois vamos dar as condições necessárias para desembarque e manipulação", garante. Ele assegurou entender a questão da tradição do Ver-o-Peso, e por isso cogitou a hipótese de manter a comercialização no maior mercado aberto da América Latina.
A promessa de baratear os custos na mesa do consumidor final foi ressaltada pelo ministro. "Vai baratear porque eliminamos uma cadeia de intermediação pelo fator de fazer todo o processo aqui, desde o desembarque, até a comercialização final, direto para o atacadista e direto para o consumidor", afirma. Outra preocupação de Gregolin é com a exportação. "Isso vai facilitar a exportação do produto, pois, à medida que temos uma infraestrutura, inclusive com boa capacidade de estocagem, temos as condições de garantir a qualidade necessária para exportar", explica. (No Amazônia)
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