De Anônimo:
"Um candidato a deputado estadual, amigo meu, que está diariamente lutando corpo-a-corpo, nos bairros, nos casebres da periferia de Belém e de cidades e do interior paraense, queixa-se das dificuldades que tem enfrentado para conquistar o apoio e os votos dos eleitores. Segundo ele, quase todos pedem algo em troca.
É verdade, os tempos são outros. Não existem mais os antigos currais eleitorais e o conhecido e chamado “voto de cabresto” (sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública, mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil como característica do coronelismo). Agora, o sujeito que vive na miséria, ninguém se importando com ele, só tem mesmo um instante de barganha: as eleições. Não resta a menor dúvida de que é um comportamento errado, mas, convenhamos, não há como condená-lo. O eleitor pobre, carente, marginalizado, tenta tirar algum proveito porque, passadas as eleições, ele é esquecido completamente, é desprezado pelos vencedores e muito mais pelos derrotados. Por exemplo: depois de eleitos os políticos voltam a fazer caminhadas pelos bairros para abraçar e beijar os moradores? "
É verdade, os tempos são outros. Não existem mais os antigos currais eleitorais e o conhecido e chamado “voto de cabresto” (sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública, mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil como característica do coronelismo). Agora, o sujeito que vive na miséria, ninguém se importando com ele, só tem mesmo um instante de barganha: as eleições. Não resta a menor dúvida de que é um comportamento errado, mas, convenhamos, não há como condená-lo. O eleitor pobre, carente, marginalizado, tenta tirar algum proveito porque, passadas as eleições, ele é esquecido completamente, é desprezado pelos vencedores e muito mais pelos derrotados. Por exemplo: depois de eleitos os políticos voltam a fazer caminhadas pelos bairros para abraçar e beijar os moradores? "
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