Neste mês, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou resultados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e, entre os dados apresentados pela pesquisa, chamou a atenção o número de internautas no país.
Dos jovens entre 15 e 17 anos, 71,1% conectaram-se à internet em 2009. Já os brasileiros com mais de 50 anos tiveram o maior crescimento no número de internautas, atingindo 15,2% da população nessa faixa etária.
Mas como será que esses pais e avós aprenderam a navegar na rede mundial de computadores? Pelos números apresentados, uma hipótese ganha força: com seus próprios filhos e netos.
É o caso de Amara Moreira, 68, que aprendeu a usar a internet com a neta Paula, 14.Para driblar as dificuldades, a avó ia anotando as orientações para depois, sozinha, pôr em prática o que havia aprendido. "Eu sou doida pra entrar nesse tal de Twitter, mas não consigo, já fucei...", confessa.
A curiosidade de Mário Andrade de Assis, 65, avô de Rafaela, 21, foi despertada por outro motivo. "Ele quis aprender porque a família toda já estava no Orkut e no MSN", relata Rafaela. Como tinha interesse, Mário aprendeu rápido, mas não foi tão fácil assim com a avó. "Ainda vou conseguir ensiná-la. Ela desistiu, mas eu não", afirma a neta.
DICAS
Dos jovens entre 15 e 17 anos, 71,1% conectaram-se à internet em 2009. Já os brasileiros com mais de 50 anos tiveram o maior crescimento no número de internautas, atingindo 15,2% da população nessa faixa etária.
Mas como será que esses pais e avós aprenderam a navegar na rede mundial de computadores? Pelos números apresentados, uma hipótese ganha força: com seus próprios filhos e netos.
É o caso de Amara Moreira, 68, que aprendeu a usar a internet com a neta Paula, 14.Para driblar as dificuldades, a avó ia anotando as orientações para depois, sozinha, pôr em prática o que havia aprendido. "Eu sou doida pra entrar nesse tal de Twitter, mas não consigo, já fucei...", confessa.
A curiosidade de Mário Andrade de Assis, 65, avô de Rafaela, 21, foi despertada por outro motivo. "Ele quis aprender porque a família toda já estava no Orkut e no MSN", relata Rafaela. Como tinha interesse, Mário aprendeu rápido, mas não foi tão fácil assim com a avó. "Ainda vou conseguir ensiná-la. Ela desistiu, mas eu não", afirma a neta.
A dificuldade de lembrar os comandos é o maior obstáculo apontado pelos pais e avós que ainda estão nos seus primeiros cliques.
Se, para muitos jovens, acessar a internet é algo natural, para alguns adultos é preciso bastante esforço.
"Eu tenho paciência com a Julia em tantas outras coisas. É uma troca", opina Surama, defendendo sua geração.
Se, para muitos jovens, acessar a internet é algo natural, para alguns adultos é preciso bastante esforço.
"Eu tenho paciência com a Julia em tantas outras coisas. É uma troca", opina Surama, defendendo sua geração.
DICAS
1. Tenha paciência. Pais e avós muitas vezes aprendem mais devagar mesmo.
2. Deixe seu pai/avô usar o computador sempre que possível. Se não praticam, eles acabam esquecendo o que aprenderam.
3. Peça que anote suas explicações num "caderninho de dicas" (ou em um arquivo de Word localizado na área de trabalho), pois é provável que ele/ela esqueça algumas orientações. Também pode haver um "caderno de dúvidas" para que as perguntas sejam respondidas quando você estiver por perto.
4. Traduza a linguagem do computador para a deles. Por exemplo: Word + impressora = máquina de escrever; pendrive = um livro (a quantidade de informação que cabe num livro é igual à quantidade de informação que cabe num pendrive)
Fonte:Folha Online
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