O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter a ministra Erenice Guerra (Casa Civil) no cargo após as denúncias de que teria atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de propriedade de seu filho, Israel Guerra.
Lula chamou Erenice domingo à noite no Palácio da Alvorada e recomendou que, se as denúncias são infundadas, ela deve apresentar respostas e provas "o mais rápido possível", segundo um interlocutor próximo ao presidente que participou do encontro.
Nesta tarde, Erenice se reunirá com advogados para agilizar sua defesa. Ela contatou o escritório Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano & Renault Advogados Associados por sugestão do ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
A pedido da ministra, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu abrir hoje um procedimento preliminar para apurar a sua conduta. O conselheiro Fabio Coutinho foi escolhido para analisar a documentação enviada pela própria ministra à comissão.
O assessor da Secretaria-Executiva da Casa Civil, Vinícius de Oliveira Castro, citado na reportagem da revista Veja como participante do suposto esquema para beneficiar empresas com contratos no governo, pediu demissão hoje. (Na Folha Online)
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