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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Presidente remista na linha de tiro

O clima esquentou durante a reunião do Conselho Deliberativo do Remo, realizada na sede social do clube, com a presença da imprensa, na noite de ontem. Um grupo de conselheiros entregou ao presidente do Condel, Felício Araújo Pontes, uma petição exigindo a abertura de processo de expulsão do presidente do clube, Amaro Klautau, por ele ter ordenado a destruição do escudo que ornamentava o pórtico da área antes conhecida como "Carrossel", na noite do dia 23 de agosto. A reunião também tratou da polêmica venda do Baenão para as empresas Agre Incorporadora e Leal Moreira.

Os opositores usaram como base para a petição o artigo 50 do estatuto do clube: "São motivos para pedir abertura de ato de apuração de infração cometida por associado (...) ter ele acarretado, por ato ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Clube".

Entre os argumentos está o fato do presidente azulino ter ordenado a derrubada do escudo sem autorização prévia do Conselho, que de acordo com o estatuto precisa ser consultado sempre que houver a necessidade de alteração física no patrimônio da agremiação; a extrapolação dos poderes administrativos conferidos ao mandatário e até as declarações consideradas impróprias dadas pelo presidente, como a justificativa para a derrubada do símbolo azulino, quando declarou tê-lo feito para evitar um novo pedido de tombamento do estádio.

Uma vez com a petição em mãos, Felício Pontes tem até 30 dias para convocar uma reunião extraordinária do Conselho. Antes disso, no entanto, ele precisa analisar as bases jurídicas e estatutárias da petição. O que ele pretende fazer ainda nesta terça-feira. "Vou analisar o pedido detalhadamente amanhã (hoje) e espero dar o meu parecer, aprovando ou não, no mesmo dia", declarou Pontes, logo depois da apresentação do documento.

Caso Amaro Klautau seja expulso do quadro social remista, o seu vice-presidente, Orlando Frade, assume o cargo até o fim do mandato da atual diretoria. As eleições para o biênio 2011/2012 estão marcadas para a segunda quinzena de dezembro, duas semanas após a eleição do novo Conselho, marcada para o dia 5 de dezembro.

Apesar de ouvir atentatamente as acusações feitas na petição, Amaro Klautau não quis comentar o assunto. Em seu pronunciamento, no final da reunião, ele apensas detalhou todo o processo de negociação do estádio remista com as empresas interessadas. Mais uma vez ele defendeu a transação como a única solução para acabar de uma vez com o endividamento do Remo junto à Justiça do Trabalho, além de dar ao clube um novo estádio, a Arena do Leão, e um moderno centro de treinamento e formação de atletas.

Klautau também ouviu os questionamentos feitos pelos conselheiros Pedro Lima, José Brito, Benedito Wilson Sá e Djalma Chaves, que se posicionaram contra a venda do Baenão pelos R$ 33,2 milhões anunciados e demonstraram insatisfação com a compra do terreno localizado na rua Santana do Aurá, em Ananindeua, por R$ 2,77 milhões, onde deverá ser construído novo estádio do clube.

O curioso é que todos eles revelaram indignação por estarem sendo vítimas das piadas de amigos desde que se revelou que a Arena do Leão poderá ser instalada em uma área distante apenas 5 quilômetros do Aterro Sanitário do Aurá, popularmente conhecido como "Lixão do Aurá". "Este terreno é onde vamos construir o futuro do Remo e não interessa se ele fica a 5 quilômetros do Lixão do Aurá. A área vai se desenvolver em função de projetos governamentais que estão previstos para os próximos anos e a Arena do Leão pode ser o motor que irá acelerar este desenvolvimento", declarou Klautau.

Presidente rebate críticas e diz estar aberto a sugestões

No acalorado debate realizado na sede social do Remo, ontem à noite, a oposição ao presidente Amaro Klautau classificou o processo de venda do Baenão como "eleitoreiro", criticou a falta de títulos no futebol na gestão do mandatário e pediu a sua renúncia imediata exatamente por ter fracassado na tentativa de levar o clube de volta à Série C do Campeonato Brasileiro.

"O presidente Amaro Klautau utilizou o Remo neste dois últimos anos como plataforma política", acusou o promotor público Benedito Wilson Sá. Ele alegou ainda que negociação com as empresas Agre e Leal Moreira se trata de "uma negociata e "um jogo de cartas marcadas", uma vez que desde a posse da atual diretoria que a transação vinha sendo desenhada.

Mas coube ao grande benemérito Arthur Carepa a declaração mais polêmica da noite. "Diante do total fracasso da atual gestão, que não conquistou nenhum título em dois anos, o presidente Amaro Klautau deveria entregar o cargo imediatamente", declarou Carepa.

Klautau ouviu todas as críticas da oposição. Respondeu uma a uma, ao final. Disse que é terrorismo afirmar que o novo estádio remista não vai sair. Afirmou, ainda, que o projeto das construtoras está aberto para sugestões do Condel e concordou com a formação de uma comissão para analisar os detalhes técnicos da obra e acompanhar de perto sua execução.

O dirigente também rechaçou as críticas de cunho político. Ele alegou que a venda do Baenão tem o objetivo de livrar o clube do risco de perder seu patrimônio em leilões judiciais. (No Amazônia)

Um comentário:

  1. No fundo a maioria dos "abinegados" deseja, mesmo, um cala boca: $$$$$$$

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