Afirma-se, com toda a razão, que hoje em dia o que não sai publicado na imprensa, não existe. Então, com a finalidade de deixar gravado para o futuro, dou a público, mais uma vez, aproveitando a ocasião, um fato que merece ser mencionado na biografia do maestro.Há pouco tempo um grupo de interessados manifestou a vontade de conhecer melhor a ópera do compositor Wilson Fonseca, que tem libreto e arranjo orquestral de minha autoria, pois Izoca (meu pai), ao encerrar essa obra, infelizmente não teve mais condições físicas de fazer a orquestração.
Em uma das reuniões, em minha casa, um fato incomum aconteceu. Veja o texto da declaração que tenho em meu poder e que fala por si só:
"DECLARAMOS que no mês de abril/2008 estivemos reunidos, uma tarde, na residência de José Wilson Malheiros da Fonseca, em Belém Pa., mais precisamente na dependência que ele denomina de "gabinete".Passamos a tarde vendo e escutando as partituras da ópera Vitória Régia, um Amor Cabano, música de Wilson Fonseca (Izoca).Estavam presentes, entre outras pessoas, Célia Maracajá, Luiz Arnaldo, Maestro Martinho Lutero (brasileiro, que vive na Europa), José Wilson e sua esposa Damea.Quando acabamos de ver, escutar e comentar o libreto e as partituras, mais ou menos pelas seis da tarde, o computador foi totalmente desligado. Não havia, na casa, mais nenhum aparelho eletrônico ligado, nem rádio, nem televisão, aparelho reprodutor de CD, cassete etc, estando também a máquina filmadora da Célia (que nem foi usada nessa ocasião), desligada. Tudo isto foi verificado minuciosamente pelos presentes. Em dado momento começamos a escutar, dentro do gabinete, com grande nitidez e com razoável volume, uma voz de tenor operístico a cantar uma ária que não conseguimos identificar.
Ao chegarmos perto da "voz" sentíamos como se estivéssemos perto do "cantor". Todos ficaram perplexos. Esse fenômeno durou mais ou menos meia hora. A sensação era de que alguém, que não podíamos ver (apenas escutar) estava ali bem próximo de nós, cantando, mesmo.
Atestamos que o acima relatado é verdade.Assinam o documento como testemunhas presenciais (tudo reconhecido em cartório): Luiz Arnaldo Dias Campos, produtor cultural, cineasta. Célia Maracajá, produtora cultural, atriz. Damea Gorayeb S. Fonseca, professora".
A coincidência se repete: no início do século vinte, como atesta bibliografia abundante, um maestro e professor recém chegado da Itália também assistia, em companhia de pessoas ilustres da sociedade da época, os fenômenos espirituais que ocorriam em Belém na casa do casal Eurípedes e Ana Prado.O maestro era Ettore Bosio, que, inclusive bateu algumas fotos que estão na internet.
Fica, portanto, registrado o fato. Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos. Fique à vontade para emitir sua opinião a respeito. Um fato, porém, jamais pode ser negado. É que há mais mistérios entre o céu e a terra do que pode supor a nossa vã filosofia (frase atribuida a Shakespeare/Hamlet).
Em pleno século 21 não se pode mais ter a mente estreita e duvidar desses acontecimentos, que, é bom dizer, nada tem de religiosos. Fez bem o cronista em divulgar. Maestro Isoca continua vivo.
ResponderExcluirCom certeza era mestre Isoca se manifestando. Que coisa liiinnddaaa!
ResponderExcluirImpressionante! E eu acredito em fenomeno sobrenatural como este.
ResponderExcluirO inesquecível maestro Wilson Fonseca não morreu. Vive no coração dos santarenos intensamente. Sua obra é imortal!
ResponderExcluirInteressante esta narrativa que nos coloca a pensar como é, como será, a eternidade.
ResponderExcluirEu não posso duvidar de fatos assim. A Bíblia Sagrada está cheia de acontecimentos ditos paranormais.
ResponderExcluirAntigamente, falar em assuntos espirituais era excomunhão, era cadeia, era fogueira, com toda a certeza. Hoje ninguém mais pode ignorar essa realidade. O mundo caminha para descerrar os véus da ignorância. Queiram ou não.
ResponderExcluirNa minha opinião, é tudo mentira e falso. Mestre Isoca está sossegadinho lá no céu e não precisa dessas fantasias e invenções nada condizentes com a sua personalidade de católico fervoroso. É uma pena...
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