Essa pílula, como infomou ontem o ministro da Ordem Franciscana Secular, Gilmar Lobato, mantém uma relação direta entre fé e história. "Quem cura é a fé, porque, quando vivo, Frei Galvão, diante de uma enferma que pediu que ele a curasse e como não era médico, escreveu algumas palavras sobre a Virgem Maria em um pedaço de papel, embrulhou esse papel e deu a essa mulher para que ela a tomasse com fé, e ela ficou curada", afirmou. Esse relato foi referendado pelo também franciscano Roberto Borges, 69 anos, que alcançou a graça de curar-se ao ser acometido de herpes e, também, um filho dele conseguiu superar um problema no estômago que o obrigou a se hospitalizar.
Maria José Paula de Lima, 73 anos, compareceu ontem ao Centrão da Paróquia Santo Antônio de Lisboa, e informou que a filha dela Josefa Lima, 50 anos, há cerca de oito meses sofreu uma queda e pensou que tinha quebrado o pé esquerdo, tamanha a dor que sentia. "Ela se pegou com Frei Galvão e no dia seguinte ao se levantar colocou o pé no chão e não sentiu mais nada", relatou Paula de Lima, moradora do bairro da Condor. "A minha vizinha Jandira Nobre, que é costureira, tinha que tirar um nódulo de um dos seios em cirurgia programada para o Rio de Janeiro, e aí, nas vésperas, ela pediu muito a intercessão de Frei Galvão, e a operação correu tudo bem, e ela hoje está bem", declarou Nenil Nascimento, 64 anos, dona de casa que pediu ao santo para a filha ser aprovada no Vestibular 2010 da UFPA.
Santo Antônio de Sant´Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá, em 1739, e morreu em São Paulo, em 1822. Foi beatificado em 25 de outubro de 1998 e canonizado em 11 de maio de 2007. É considerado o padroeiro dos trabalhadores da construção civil e protetordas gestantes e doentes, em especial dos portadores da deficiência renal. Na segunda-feira, às 17h30 sairá a procissão do Centrão uma procissão em homenagem ao santo. (No Amazônia)
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