Faltando menos de um mês para o fim das atividades na Assembleia Legislativa do Estado, ainda estão pendentes sete projetos de operação de crédito, com valores que superam R$ 953 milhões. A dificuldade é grande, pois o Governo não tem mais maioria na Casa, precisa comprovar a aplicação dos recursos já concedidos, além de convencer a equipe técnica do governo eleito sobre a importância e viabilidade das propostas.
Apesar do cenário instável, o Executivo remeteu no último dia dez de novembro, um pedido para emprestar recurso destinado à segunda etapa do Ação Metrópole, programa que visa criar alternativas de tráfego e de ligação das áreas periféricas e de municípios que compõem a região metropolitana com o centro de Belém, por meio de intervenções nos principais corredores de tráfego.
Na peça, o Governo solicita aos deputados autorização para contrair junto à Japan International Cooperation Agency (Jica) créditos no valor de 16,4 bilhões de ienes, o equivalente a pouco mais de R$ 338, 4 milhões, para financiar a segunda etapa do programa.
Em janeiro deste ano, o Governo conseguiu por meio de uma carta-consulta junto à Secretaria Executiva da Comissão de Financiamento Externos (Cofiex), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) uma autorização para contrair empréstimos da Jica, e em setembro, obteve a resposta positiva da embaixada japonesa, para operação que tem 40 anos de prazo de pagamento, a juros anuais de 0,5%.
Para a primeira etapa, o Governo já havia recebido sinal verde para contratação de R$ 150 milhões junto ao Banco do Brasil. "É um projeto estratégico para infra-estrutura e logística do Estado", afirmou o deputado Carlos Bordalo, que reconhece ainda que a situação do Governo não é das mais confortáveis. Há de se explicar o empréstimo de R$ 366 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na próxima terça-feira, dia 23, haverá uma reunião com com a governadora Ana Júlia para definir a situação. (No Amazônia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário