AEBA inicia luta em defesa dos beneficiários da CAPAF

A Associação dos Empregados do Banco da Amazônia - AEBA realizou no último dia 04, no auditório da sua sede, amplo debate a respeito da CAPAF. O advogado trabalhista do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Antônio de Jesus Leitão Nunes e os membros do Conselho deliberativo da Caixa de Previdência, Francisco Sidou e Luiz Paulo Santos Alvares, foram os debatedores que fizeram apontamentos e esclareceram aos associados da AEBA e beneficiários da CAPAF, dúvidas que ainda pairam sobre os novos planos e no que implica a adesão ou não ao plano de saldamento. Segundo Antônio Nunes “Com base nos princípios e embasamentos do direito do trabalho o caminho apresentado pela CAPAF não é um bom caminho para o beneficiário. E quanto ao Banco da Amazônia, não deve ser isentada sua responsabilidade pela situação na qual a CAPAF se encontra.”

O advogado fez uma explanação com breves considerações sobre a CAPAF, que foi atentamente observada pelos presentes.

A cartilha com teor intimidador distribuída pela CAPAF > http://www.capaf.org.br/sites/default/files/Cart_PMB_Saldado.pdf) também foi objeto de estudo e questionamento dos presentes que tiveram a oportunidade de externar sua insatisfação e toda a fragilidade pela qual passam, sendo vítimas das investiduras da Caixa de Previdência para que haja a migração para os novos planos sem maiores esclarecimento e segurança das garantias para os que optarem pela adesão.

Para Nonato Costa do SEEB-MA “Em qualquer uma das situações há risco, aderir ou não, o mais viável é tomar a decisão baseando-se na racionalidade e nos embasamentos técnicos e jurídicos, a CAPAF não nos dá a certeza de que se aderirmos nosso investimento será seguro”, Enfatizou. Como funcionário do Banco há 37 anos e participante da CAPAF não irá aderir, sendo esta inclusive, a posição do Sindicato dos Bancários do Maranhão.

Silvio Kanner, presidente da AEBA destacou quanto à questão CAPAF, que o objetivo da nova diretoria da Associação é ampliar e principalmente qualificar os debates com os participantes e não participantes, orientar pela não migração, lutar para encontrar uma saída junto aos Órgãos controladores, com o auxilio dos Sindicatos e com o dialogo aberto com a CAPAF e a Diretoria do Banco. (Fonte: Assessoria de Comunicação da AEBA)