Em busca de uma aproximação do Estado e de benefícios para o município de Juruti, no oeste do Pará, o presidente da Alcoa Latin Amercia & Caribbean, Fraklin Feder, esteve ontem pela manhã em reunião a portas fechadas com o governador Simão Jatene, no Palácio dos Despachos. A empresa, que atua há quase cinco anos no setor mineral paraense, pretende avançar com alguns projetos e, para isso, depende do apoio do governo estadual, principalmente no que tange a logística e a energia elétrica.
Segundo Feder, o encontro de ontem teve como objetivo principal atualizar o governo quanto ao andamento dos projetos de infraestrutura que a companhia possui para a região. "Nosso último encontro foi em 2006, quando a Alcoa tinha apenas a ideia de se instalar no Pará. Hoje, ela é uma realidade, que se preocupa com os aspectos sociais, ambientais e econômicos daquela área", afirma. O presidente da Alcoa convidou o Jatene a conhecer os programas desenvolvidos pela empresa em Juruti.
A Alcoa emprega diretamente cerca de 1,5 mil pessoas – das quais 70% são paraenses. O grupo gera em torno de 10 mil empregos indiretos – fator que impacta na economia de vários municípios do oeste paraense. Para o empreendimento, de extração da bauxita, os planos são de ampliação da área de atuação no Pará.
O secretário de governo, Sérgio Leão, garante que a empresa terá o apoio que precisa. "A Alcoa tem projetos de grandes dimensões para o Estado. Durante a reunião, nos foram apresentadas algumas preocupações. Eles também querem maior aproximação e participação do governo no oeste do Pará", explica, esclarecendo a necessidade de implementação de políticas públicas para a região. Segundo Leão, a empresa construiu um hospital de pequena e média complexidade em Juruti, e agora, conta com o apoio do governo para gerir o empreendimento. Quanto à questão da energia elétrica, que não atende ao município, o secretário de governo assegura que serão estudadas soluções. (No Amazônia)
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