De acordo com a Secretaria de Estado de Administração (Sead), o novo salário mínimo tem um impacto imediato de R$ 6,5 milhões na folha de pagamento. O novo valor de R$ 540,00 - reajustado no final do governo Lula -, que já foi pago aos servidores no contracheque de janeiro, causará um efeito bastante significativo nas contas do Estado, mas nada que ofereça risco ao pagamento correto do funcionalismo, de acordo com a secretária Alice Viana.
De acordo com ela, o aumento está garantido graças ao decreto do governador Simão Jatene que iniciou uma fase contenção de despesas a fim de assegurar a quitação das contas mês a mês, e consequente equilíbrio das finanças do Estado. "O decreto veio para garantir a segurança das contas públicas, para o Estado funcionar e honrar seus compromissos mais importantes, como pagamento de servidores, aposentados e pensionistas, e oferecimento de serviços essenciais de saúde, educação e segurança", detalha. (No Amazônia)
Alice Viana afirma que, atualmente, o Pará fecha suas contas com déficit de R$ 78 milhões, panorama que deve mudar nos próximos meses por conta do regime de contenção de despesas iniciado no último dia 19. "Acredito que em fevereiro já será possível sentir o impacto da redução de gastos e do remanejamento orçamentário. Nos próximos 90 dias, deveremos ter resultados menores em relação ao déficit. A nossa estimativa é de atingir equilíbrio", explica.
Cerca de 22,24% de funcionários públicos do Estado se encontravam com vencimento-base de um salário mínimo. Por conta do aumento, esse percentual pula 42,92%. Atualmente, o governo tem uma folha de pagamento orçada em R$ 263 milhões, valor que, com encargos pula para R$ 302 milhões, segundo Alice Viana.
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