O Teatro Vitória Régia, um dos ícones da cultura e da arquitetura da Belle Époque em Santarém, durante muito tempo foi palco de grandes espetáculos, até ceder lugar para o funcionamento da Câmara Municipal.Depois, a Câmara Municipal se transformou na Secretaria de Educação, na administração do hoje Deputado Federal Joaquim de Lira Maia. Mudou o governo, o Teatro Vitória ficou abandonado, deixou ser tomado pela poeria do esquecimento, junto com os grandes espetáculos artísticos e dos acalorados debates políticos dos quais serviu de cenário.
Testemunha esquecida dos fatos históricos da cidade de Santarém, será demolido, sem que os moradores da cidade tomem parte em um debate onde sua sorte seria decidida, o que não aconteceu. Resultado, o Teatro Vitória foi demolido, sem lágrimas, sem protestos. Em seu lugar surgirá imponente uma sede do Ministério Público Estadual, com suas devidas Promotoria de Justiça. Sem trocadilhos, uma verdadeira injustiça para a cultura e patrimônio popular. (No jornal O Impacto Online)
ÉRCIO,
ResponderExcluirCOMO DIRIA O POETA (MAESTRO ISOCA):
... RECORDAR É SOFRER MAIS....
ISSO É UM TAPA NO CORAÇÃO DOS SANTARENOS QUE GOSTAM DA TERRINHA, É DEFECAR NA HISTÓRIA MOCORONGA.
JOSÉ WILSON MALHEIROS
Ercio, no ano passado fiz um post sobre essa aberração; é incrível como a população santarena, historicamente combativa, deixou que destruíssem mais esse ícone local. Mais duro ainda é saber que o próprio Ministério Público, que deveria zelar pelo patrimônio histórico, é o primeiro a destruí-lo, em parceria com a Prefeitura. Um acinte à sociedade e uma perda irreparável para todos nós.
ResponderExcluirParabéns pela postagem. Vou reproduzi-la em meu blog.
E um feliz 2011 com sua linda família.
Abração.
Franssi e Zé Wilson.
ResponderExcluirTenho orgulho de contar com a amizade de vocês, meus parceiros de amor por nossa Santarém. E já se foram o Castelo, o Cinema Olimpia, a Casa Cristo Rei, a praia Vera Paz e tanta coisa boa. Agora, o Teatro Vitória que faz o meu coração pendurar a meio pau a bandeira da indignação e da tristeza por mais este crime cometido contra o patrimônio histórico da Pérola do Tapajós. Sejam felizes em 2011 e sempre.
Fala sério,destruíram um patrimônio histórico(..recordar é sofrer mais..,realmente dizia o querido maestro Wilson Fonseca)) e até hoje,Santarém ainda não possui um TEATRO.É uma vergonha!! Cadê os governantes?Quem sabe a gente consegue com nossa presidente Dilma,um Teatro para a Pérola do Tapajós.O povo merece.
ResponderExcluirFELIZ 2011. E UM BREVE TEATRO.
Pois é,infelizmente nossa Terra querida,sequer possui um TEATRO.É uma pena!! Até quando esperar??? Lamento!
ResponderExcluirUm abraço aos mocorongos.
Conceição Fonseca
Florianópolis(SC)
Péssimo exemplo de irresponsabilidade da prefeita Maria do Carmo e do chefe do MPE Geraldo Rocha. Ambos dizem que amam Santarém. É o tipo do amor bandido.
ResponderExcluirO prédio do Teatro Vitória deveria ser restaurado sem modificação das suas características originais e transformar-se em algo ligado às artes. O Ministério Público errou, destruindo-o. E ninguém fez nada para impedir esse ato irresponsável. Cadê os tais vereadores da Câmara de Santarém?
ResponderExcluirConcordo. O prédio foi, mais uma vez, reformado e não restaurado. As formas originais foram modificadas na decada de 40. Depois foi totalmente modificado, infelizmente, para virar a prefeitura/ Câmara.
ExcluirÉ uma tristeza, é uma vergonha! Não demora muito vão demolir a Igreja Matriz e os colégios Dom Amando e Santa Clara.E os vereadores e o povo ficarão ca-la-dos, covardemente.
ResponderExcluirA Igreja Matriz já foi destruida desde muito tempo. Tiraram santos, tiraram o Coro e uma série de coisas.
ResponderExcluirQuanto ao Teatro Vitória tem gente falando um monte de besteiras e qualquer conhecimento de causa.
ResponderExcluirVamos aos fatos.
Primeiro: quem deu o tiro de misericórdia no Teatro Vitória foi - pasmem - justamente o pai da atual Prefeita Maria do Carmo Martins, o Dr. Everaldo Martins. Que coincidência!...
Segundo: os antigos já diziam, há muito tempo, que o prédio doe Teatro Vitória era irrecuperável. Tudo bem. Mas, então, deveria ser construído outro TEATRO, e não a sede do Ministério Público. Ainda mais quando este órgão, na época da cessão para o MP, era dirigido justamente por um santareno, o Dr. Geraldo de Mendonça Rocha. Que vergonha sem tamanho!...
Terceiro: ao invés de ficar só falando aqui no blog, os santarenos deveriam AGIR urgentemente, para ainda tentar impedir o crime e/ou realmente construir um TEATRO em Santarém. O nome do teatro poderia ser "Wilson Fonseca", que com tantas belas canções enalteceu a nossa Pérola do Tapajós.
O maior artista de teatro da pérola foi meu padrinho Joaquim Toscano. Esse sim deveria ser o nome.Seu Isoca é da música.
ResponderExcluirVamos construir escolas, creches, saneamento básico. O tal teatro fica para depois, pois é obra de uma elite falida. A cidade está cheia de artistas que representam nas ruas, na política etc.
ResponderExcluirmarcilio dias - manaus am
A família Martins, a começar pelo patriarca Everaldo e agora a prefeita Maria do Carmo omitiram-se pela destruição do Teatro de Santarém. Uma vergonha.
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