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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sobe número de fujões

Dos 786 presos beneficiados com a saída temporária no Natal, 127 não retornaram para as cadeias do Pará. O número representa 16% dos detentos que receberam o benefício concedido pela Justiça para passar as festas de final de ano em casa. Preocupado o aumento da evasão, o novo titular da Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe), o major da Polícia Militar Francisco Mota Bernardes, acredita que o Estado deve adotar em breve os sistema de monitoramento eletrônico dos internos do regime semiaberto para evitar novas fugas.

Bernardes disse que o índice de 16% é maior do que o registrado no ano passado, quando saíram 826 presos para gozar as festas de final de ano com a família e apenas 81 não voltaram, um percentual de evasão de apenas 9,8%. Ele afirma que a implantação do sistema de monitoramento eletrônico é uma das metas da Susipe. Embora a maioria retorne, como é possível constatar no balanço feito pelo órgão, é preocupante a quantidade que permanece nas ruas e passa à condição de foragido da Justiça.

O major Bernardes disse que a Superintendência está se reestruturando para corrigir problemas graves como a falta de vagas nas penitenciárias. Atualmente, nas 37 unidades da Susipe e nas carceragens das Seccionais e Delegacias de Polícia Civil existem 10.566 presos, sendo que o sistema suporta apenas 6.525 detentos, gerando um déficit de mais de quatro mil vagas. 'A solução é criar vagas e há recursos para isso. Estamos estudando ainda como vamos aplicá-los', explica o superintendente.

Em relação aos presos que não retornaram, a falta é considerada grave, passiva de regressão de regime de pena. Para eles, será feita a representação pelo diretor da unidade penal ao juízo da execução, que faz a comunicação à autoridade policial para que sejam tomadas as providências de recaptura do preso. Segundo a Susipe, os presos da Região Metropolitana de Belém foram liberados mediante licença no último dia 25 de dezembro, a partir das 7h, com retorno para 1° de janeiro. Já os internos do interior foram liberados um dia antes e, dependendo do juiz de cada comarca, o retorno foi marcado entre os dias 2 e 4 deste mês. (No Amazônia)

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