Este cenário parece ter começado a mudar. O Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran/PA), com o apoio da Polícia Militar e Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), tem realizado cerca de 15 blitze por dia em vários pontos da cidade. “Durante essas blitze, nós verificamos a questão da documentação do veículo, condições de trafegabilidade, uso do cinto de segurança de todos os passageiros, testes de bafômetro e uso da cadeirinha”, explicou o coordenador de Operações do Detran, Valter Aragão.
Ele disse que não há uma operação específica para o uso do cinto de segurança no banco de trás, porém, os condutores que são parados, são orientados a colocar o cinto. “Estamos priorizando a orientação, mas em alguns casos, nós autuamos, até porque está no código. É uma lei, deve ser cumprida e vamos começar a cobrar cada vez mais”.
O coordenador admitiu que, antes, a cobrança do uso do cinto no banco de trás pelos órgãos fiscalizadores quase não existia. Segundo ele, criou-se essa cultura de que só os condutores que não estivessem usando o cinto de segurança na frente seriam multados. “Intensificamos essa fiscalização desde 2008 e agora, com a questão do uso da cadeirinha, vamos intensificar e cobrar ainda mais. Não adianta cobrar só a cadeirinha e não cobrar o cinto. Seria incoerente”.
O diretor de trânsito da CTBel, Elias Jardim, afirmou que os órgãos fiscalizadores contribuíram para que o condutor se acostumasse a não usar o cinto. “Nós temos uma dificuldade em autuar esses condutores porque muitos veículos têm película e nós só podemos autuar aquilo que podemos ver, ou seja, aquilo que temos certeza”. Mesmo assim o diretor enfatizou que a CTBel também já está sendo mais rígida quanto essa questão. “O condutor que for pego com os passageiros do veículo sem o cinto no banco de trás, será multado”.
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