A emenda dos R$ 560 foi rejeitada com 361 votos contra, 120 a favor e 11 abstenções. Com isso, foi mantido pelo plenário o valor de R$ 545 que constava no projeto do governo e foi mantido pelo relator, deputado Vicentinho (PT-SP).
A vitória do governo da presidente Dilma Rousseff veio depois de muita pressão sobre a base aliada. O enquadramento dos partidos levou até a surgirem ameaças de demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, caso o PDT mantivesse a defesa do valor de R$ 560. Para preservar o ministro, o partido decidiu liberar a bancada.
Com o esvaziamento das dissidências da base, as chances das centrais sindicais e da oposição ficaram bastante reduzidas. Disputas dentro destes grupos por paternidade das emendas que elevavam o valor do mínimo mostravam que a articulação tinha poucas chances de vitória.
Além de fixar o valor do mínimo para 2011, o projeto estabelece uma política de reajustes até 2015. Pela política, o mínimo será reajustado todos os anos com base na inflação do ano anterior e o crescimento da economia dois anos antes.
O projeto afirma que os reajustes dos próximos anos podem ser feito por um decreto presidencial, mas o PPS apresentou um destaque para retirar essa permissão do texto. Este destaque também poderá ter votação nominal, se houver concordância do plenário. Após esta votação, o projeto está pronto para seguir para o Senado Federal. (Fonte: O Estado de S.Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário