A cantora, compositora e sanfoneira Chiquinha Gonzaga, 85 anos, irmã mais nova de Luiz Gonzaga, o rei do baião, morreu na madrugada desta terça-feira (15) no Hospital Moacir do Carmo, em Duque de Caxias (RJ). Segundo a família, ela sofria de Mal de Alzheimer e vinha sofrendo com complicações nos últimos nove meses.
Ela era a caçula de dez irmãos e chegou ao hospital com problemas respiratórios e infecção urinária. "Minha tia foi ficando debilitada por conta da doença de Alzheimer, já que ela ficava mais na cama", disse a sobrinha Maria Gonzaga, que morava com a tia em Duque de Caxias.
Chiquinha começou a carreira na década de 1950 e seu último trabalho gravado foi o CD "Chiquinha Gonzaga - 8 & 80", de 2006. Seu sepultamento será realizado na tarde de amanhã (16), no mausoléu da família, no Cemitério Tanque do Anil, no Rio de Janeiro.
A letra de um baião - ´Tacacá` -, de autoria de Chiquinha, fala de Belém do Pará:
Quem vai a Belém do Pará,
desde a hora em que sai
não se esquece de lá,
quer voltar.
Lembrar o açaí, o tacacá,
que saudade que dá
de Belém do Pará!
Orar na Matriz de Belém,
conversar com alguém,
como é bom recordar!
Jesus em Belém foi nascer,
eu quisera morrer
em Belém do Pará.
Tá aqui tucupi,
tem mais o jambu,
também camarão.
Quem quer tacacá?
Ercio, eu nem sabia que a música era dela. Pensei que fosse do "Candango do Ipê" (lembras>). Belos tempos em que essa música tocava nos serviços de auto falantes e nas rádios em Santarém.
ResponderExcluirjwilsonmalheiros
Quanto às polêmicas dos advogados, são os sujos falando dos mal lavados, não achas?