Em novo discurso transmitido pela TV estatal, o terceiro desde o início da crise líbia, o ditador Muamar Kadafi propôs nesta quarta-feira a formação de uma comissão de observadores internacionais formada por Brasil, União Africana (UA) e a Organização da Conferência Islâmica para examinar a crise no país. Ele também anunciou que pretende substituir empresas e bancos ocidentais que atuam no país por outros de Brasil, Rússia e China.
- Ele propôs uma comissão para examinar a situação in loco e mencionou especificamente o Brasil, a União Africana e a Organização da Conferência Islâmica - contou, por telefone ao GLOBO, o embaixador brasileiro em Trípoli, George Ney de Souza Fernandes.
Outros países considerados amigos da Líbia foram citados por Kadafi, mas sem mencioná-los para a comissão. Para o embaixador, o convite ao Brasil se deve pela posição que o país ocupa hoje no cenário internacional. - Nossa presença na Líbia é muito forte com as empresas brasileiras. O Brasil é muito respeitado em todo o continente africano - disse o embaixador. (Em O Globo)
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