Morreu na madrugada de ontem Osvaldo Rodrigues da Cunha, pesquisador e um dos antigos naturalistas, que representa toda uma geração de pioneirismo na pesquisa científica na Amazônia. Cunha "foi responsável pela recuperação das coleções geológicas e paleontológicas do Museu Emílio Goeldi e pioneiro nas pesquisas detalhadas sobre o conteúdo malacológico da Formação Pirabas" disse Maria Inês Ramos Feijó, pesquisadora da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia (CCTE) do parque zoobotânico, durante um discurso em homenagem a Cunha no XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia, ocorrido em Belém em 2009.
Para o diretor do Museu Goeldi Nilson Gabas, "o Museu Goeldi perde um pioneiro na pesquisa, um profundo conhecedor das ciências naturais e um apaixonado pelo nosso museu. A comunidade científica lamenta essa lacuna que ficará sem a sua rica e competente contribuição à pesquisa e à vida".
Com grande contribuição de Osvaldo, os estudos de Herpetologia da Amazônia tiveram grande desenvolvimento no Museu Goeldi. O primeiro trabalho sobre lagartos da região foi publicado em 1958 (Cunha, 1958). Mas o estudo que marcaria o ponto de desenvolvimento da Herpetologia na instituição seria divulgado em trabalho publicado por ele em 1961. (No Amazônia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário