Quem conta é o colunista Giba Um:
Da conversa entre as centrais sindicais e a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, sobra um resultado doloroso para os 26,6 milhões de aposentados brasileiros da iniciativa privada: ela não modificará o Fator Previdenciário e tampouco alterará o percentual de reajuste do bloco para os que ganham acima do salário mínimo, o que obrigará as entidades desses brasileiros a tentar reverter, no Congresso, algumas decisões do Governo.
E mais...
R$ 28 mil por dia
No último mês do governo Lula, ou seja, dezembro de 2010, a Presidência da República gastou R$ 884,8 mil (cerca de R$ 28 mil por dia) com a utilização dos cartões corporativos. É um valor maior do que a média de R$ 512 mil mensais durante todo o ano. Esses dados são protegidos por sigilo para “garantia da segurança da sociedade e do Estado”. Resumo da ópera: ninguém fica sabendo onde foi gasta a dinheirama e tampouco quanto foi sacado à vista, na boca do caixa.
25 graus
Se tirarem teleprompter ou fichas da mão da nova geração de jornalistas de TV que trabalham em estúdio, o resultado pode ser fatal. Na manhã de sábado, uma jovem da GloboNews ancorava o noticiário sobre a tragédia do Japão e entrevistava o geólogo Miguel Tupinambá, da Uerj. À certa altura, disparou: “E agora, como vai ficar essa mudança de 25 graus no eixo da Terra?” O outro arregalou os olhos: “Você deve estar falando na mudança de 25 centímetros...” E ela: “É, acho que eles escreveram errado aqui (na ficha)”.
Macho man
Macho man, hit dos anos 70 consagrado pelo Village People, é o título da nova série da Globo, prevista para estrear no começo de abril. É a história de um cabeleireiro gay que, atingido por um globo de espelhos numa boate, acha que é heterossexual e começa a desejar mulheres. Ou seja: não é exatamente um ex-gay. O texto é de Alexandre Machado e Fernanda Young e o personagem será vivido por Jorge Fernando, o diretor de Ti-ti-ti que, a propósito, não acreditar em ex-gay: “Quem sai do armário, quebra a porta para nunca mais voltar para lá”.
A família Rousseff
Hoje, na Livraria da Vila, nos Jardins, em São Paulo, será lançado o livro Rousseff – A história de uma família búlgara marcada por um abandono, o comunismo e a presidência do Brasil, dos jornalistas Jamil Chade, correspondente em Genebra e o búlgaro Momchil Indjov. Fala sobre a conturbada trajetória da família Russev (no Brasil, virou Rousseff), começando pelos fatos que levaram Petar (veio a ser o pai de Dilma) a abandonar seu país e sua primeira mulher, grávida, em Sofia e desaparecer por 18 anos, por razões até hoje consideradas controversas. Depois, em 2005, a então ministra Dilma Rousseff tenta retomar contato com irmão Luben, que nunca conhecera e ajuda-lo financeiramente. Ele morreu duas semanas antes de Dilma visitar a Bulgária e sofreu a vida toda as conseqüências do regime autoritário comunista instalado lá.
Barraco
A transexual Lea T., que circulava pelo camarote da Brahma no carnaval, ainda está esbravejando depois de saber que outros convidados, especialmente os internacionais, ganharam cachê (Jude Law levou US$ 300 mil e Pamela Anderson, outros R$ 100 mil) e ela nada. “Eu valho muito mais”. A cervejaria não está nem aí: apenas convidou a transexual e jamais lhe propôs qualquer cachê.
Elegância, segundo Carmen
A entrevista dada pela socialite mais famosa do Brasil durante décadas, com direito a tapete estendido em muitos lugares do mundo, Carmen Mayrink Veiga, agora oitentona (ela se locomove em cadeira de rodas, por conta de uma doença de origem neurológica), à revista IstoÉ, é repleta de preciosidades. Algumas delas: “Melhor é mudar para a Amazônia porque a moda, hoje, está para as índias”; “Mulher tem que ter peito, cintura fina, cadeira, bumbum arrebitado”; “Com sapatos de sola de quatro centímetros e salto de quinze, a mulher é de circo, vira equilibrista”; e “Não há nada mais brega do que fila para comprar uma bolsa Chanel ou Louis Vuitton”.
Da conversa entre as centrais sindicais e a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, sobra um resultado doloroso para os 26,6 milhões de aposentados brasileiros da iniciativa privada: ela não modificará o Fator Previdenciário e tampouco alterará o percentual de reajuste do bloco para os que ganham acima do salário mínimo, o que obrigará as entidades desses brasileiros a tentar reverter, no Congresso, algumas decisões do Governo.
E mais...
R$ 28 mil por dia
No último mês do governo Lula, ou seja, dezembro de 2010, a Presidência da República gastou R$ 884,8 mil (cerca de R$ 28 mil por dia) com a utilização dos cartões corporativos. É um valor maior do que a média de R$ 512 mil mensais durante todo o ano. Esses dados são protegidos por sigilo para “garantia da segurança da sociedade e do Estado”. Resumo da ópera: ninguém fica sabendo onde foi gasta a dinheirama e tampouco quanto foi sacado à vista, na boca do caixa.
25 graus
Se tirarem teleprompter ou fichas da mão da nova geração de jornalistas de TV que trabalham em estúdio, o resultado pode ser fatal. Na manhã de sábado, uma jovem da GloboNews ancorava o noticiário sobre a tragédia do Japão e entrevistava o geólogo Miguel Tupinambá, da Uerj. À certa altura, disparou: “E agora, como vai ficar essa mudança de 25 graus no eixo da Terra?” O outro arregalou os olhos: “Você deve estar falando na mudança de 25 centímetros...” E ela: “É, acho que eles escreveram errado aqui (na ficha)”.
Macho man
Macho man, hit dos anos 70 consagrado pelo Village People, é o título da nova série da Globo, prevista para estrear no começo de abril. É a história de um cabeleireiro gay que, atingido por um globo de espelhos numa boate, acha que é heterossexual e começa a desejar mulheres. Ou seja: não é exatamente um ex-gay. O texto é de Alexandre Machado e Fernanda Young e o personagem será vivido por Jorge Fernando, o diretor de Ti-ti-ti que, a propósito, não acreditar em ex-gay: “Quem sai do armário, quebra a porta para nunca mais voltar para lá”.
A família Rousseff
Hoje, na Livraria da Vila, nos Jardins, em São Paulo, será lançado o livro Rousseff – A história de uma família búlgara marcada por um abandono, o comunismo e a presidência do Brasil, dos jornalistas Jamil Chade, correspondente em Genebra e o búlgaro Momchil Indjov. Fala sobre a conturbada trajetória da família Russev (no Brasil, virou Rousseff), começando pelos fatos que levaram Petar (veio a ser o pai de Dilma) a abandonar seu país e sua primeira mulher, grávida, em Sofia e desaparecer por 18 anos, por razões até hoje consideradas controversas. Depois, em 2005, a então ministra Dilma Rousseff tenta retomar contato com irmão Luben, que nunca conhecera e ajuda-lo financeiramente. Ele morreu duas semanas antes de Dilma visitar a Bulgária e sofreu a vida toda as conseqüências do regime autoritário comunista instalado lá.
Barraco
A transexual Lea T., que circulava pelo camarote da Brahma no carnaval, ainda está esbravejando depois de saber que outros convidados, especialmente os internacionais, ganharam cachê (Jude Law levou US$ 300 mil e Pamela Anderson, outros R$ 100 mil) e ela nada. “Eu valho muito mais”. A cervejaria não está nem aí: apenas convidou a transexual e jamais lhe propôs qualquer cachê.
Elegância, segundo Carmen
A entrevista dada pela socialite mais famosa do Brasil durante décadas, com direito a tapete estendido em muitos lugares do mundo, Carmen Mayrink Veiga, agora oitentona (ela se locomove em cadeira de rodas, por conta de uma doença de origem neurológica), à revista IstoÉ, é repleta de preciosidades. Algumas delas: “Melhor é mudar para a Amazônia porque a moda, hoje, está para as índias”; “Mulher tem que ter peito, cintura fina, cadeira, bumbum arrebitado”; “Com sapatos de sola de quatro centímetros e salto de quinze, a mulher é de circo, vira equilibrista”; e “Não há nada mais brega do que fila para comprar uma bolsa Chanel ou Louis Vuitton”.
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