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terça-feira, 19 de abril de 2011

3 funcionários da Alepa foram detidos e na casa do ex-deputado Robgol apreendidos R$ 500 mil em dinheiro e vales-refeição

A Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), da Polícia Civil, e o Ministério Público Estadual (MPE) cumpriram na manhã desta terça-feira (19) 12 mandados de busca e apreensão na sede da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), em Belém.

Três funcionários da Alepa foram detidos pelos oficiais: Semel Charone, ex-chefe do gabinete civil da Assembleia, Jorge Cadar, do Departamento de Informática, e Daura Hage, que estaria recebendo o salário sem trabalhar. Os três estão sendo ouvidos na sede do MPE.

Os promotores Milton Menezes, Arnaldo Azevedo, Gilberto Valente, Domingos Sávio e Nelson Medrado, fizeram as buscas nos setores financeiros, recursos humanos e informática durante a força tarefa. A Polícia Civil também cumpriu buscas na casa do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), que não foi encontrado até o momento.

Na operação, foram apreendidos cerca de R$ 500 mil, entre dinheiro vivo e vales-refeição, na casa do ex-deputado estadual Robgol. (Fontes: Diário Online e blog A Perereca da Vizinha)

Atualizaçãpo às 16h35:

Entre o material apreendido também foram encontrados na casa de Daura Irene Xavier Hage R$ 23 mil em espécie, cerca de R$ 10 mil em vale alimentação da Assembleia Legislativa, além de muitos contra-cheques de terceiros. 'Em geral apreendemos muitos documentos que tratam sobre funcionários e estagiários da Alepa, além de contra-cheques que não são de pessoas que moram com os funcionários, o que pode caracterizar a contratação de funcionários 'fantasmas'. Em algumas residências encontramos 50, até 100 contra-cheques. Vamos investigar', contou o promotor Milton Menezes. (Fonte: Portal ORM)

Atualização às 16:42:

Segundo os promotores, em entrevista na tarde de hoje, as supostas fraudes teriam sido cometidas por um grupo de servidores da AL e incluiriam o pagamento de vantagens indevidas (gratificações que turbinariam várias vezes o vencimento-base); funcionários fantasmas e sonegação de Imposto de Renda e de contribuições previdenciárias. Os documentos sobre a possível sonegação serão encaminhados ao Ministério Público Federal.

Ao longo das investigações, os promotores também chegaram a indícios de fraude, com a utilização de “laranjas”, para o recebimento de dinheiro por esse grupo de funcionários.Os “laranjas” seriam servidores de verdade da Assembléia, cujos salários eram turbinados, em determinados meses, com gratificações. O dinheiro extra acabava entregue ao grupo, enquanto que ao servidor restava apenas o vencimento-base.Os promotores disseram que até o momento não há como afirmar o envolvimento de deputados nas supostas fraudes, o que só será possível esclarecer após a análise da documentação apreendida. No entanto, já há dois ex-deputados supostamente envolvidos: além de Robgol, o ex-presidente da Assembléia Legislativa, Domingos Juvenil, que deixou o cargo no começo deste ano e foi, inclusive, candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, nas eleições do ano passado. (Fonte: blog A Perereca da Vizinha)

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