De Silvio Kanner, presidente da Associação dos Empregados do BASA (AEBA):
"Temos que informar aos aposentados que a estratégia dos 95% é retórica. Isso significa que implantado o plano com 60%, muitos serão prejudicados. Isto é, aqueles que mais se dispuseram serão os mais prejudicados. Lembrai-vos do AmazonVida que, prevendo adesões de , no mínimo, 70% acabou sendo implantado com apenas 30%, apesar de ter sido utilizada a mesma estratégia de convencimento, na base da pressão psicológica sobre os comissionados e assédio moral aos aposentados.É preciso informar isso a todos".
As adesões já devem estar chegando aos 60%. Quem não tiver certeza que quer ficar brigando na Justiça atrás de algo que talvez nunca receba, deve aderir logo, antes que fique de fora. Como diz o velho ditado, melhor um passarinho na mão!
ResponderExcluirVamos aderir logo! Já! É a salvação da Capaf e dos nossos benefícios. O resto, é intriga da oposição. O.M.C
ResponderExcluirCada um é livre para aderir ou não ao novo plano. O que é assustador é a campanha de adesão que está em plena execução por parte dos dirigentes do BASA e da CAPAF, quais sejam: ameaças pessoais de toda ordem; estranho silêncio da grande mídia; entrevistas com inverdades sobre as causas do déficit; crueldade em não realizarem o pagamento dos benefícios, o que fatalmente ocasionará a morte de muitos; intransigência em não realizar qualquer acordo e assim por diante. Dinheiro há, uma vez que o BASA deve cerca de R$ 552 milhões à CAPAF e esta não mexe uma palha para receber este valor. O BASA, por sua vez, de propósito, retém esse pagamento de forma acintosa.
ResponderExcluirAs minhas razões para não aderir ao novo plano são as seguintes:
a) É o exercício de um direito, principal instrumento de defesa de cidadania;
b) O BASA como patrocinador apenas, pode afastar-se dessa condição a qualquer momento, não havendo garantias de continuidade do plano;
c) Situações formuladas como “salvadoras da pátria” não deram certo, como é o caso do AMAZONVIDA, que já é deficitário e encontra-se em situação muito difícil, pois chegará um momento que não haverá dinheiro para pagar seus respectivos assistidos;
d) Os integrantes das Diretorias da CAPAF, com “vista grossa” do Conselho Deliberativo, foram e são incompetentes na aplicação dos recursos disponíveis;
e) Não mais terei direito à remuneração igual a dos empregados da ativa, uma vez que serei obrigado a renunciar à cláusula “como se na ativa estivesse”;
f) A questão do custeio está obscura, principalmente no que se refere às obrigações do BASA;
g) Embora não contribua mais, em razão da cláusula dos 30 anos, voltarei a contribuir com 27,16%,
h) Serei obrigado a desistir de todas as ações trabalhistas movidas contra o BASA e CAPAF, o que ensejará o pagamento, por minha conta, dos honorários advocatícios e das tutelas antecipadas;
i) Se optar pelo novo plano, meu benefício será reajustado anualmente, com base no menor INPC e, se as aplicações renderem percentual abaixo do menor INPC, o reajuste será com base no índice das aplicações, tudo em prejuízo de meu benefício, que poderá ter reajuste abaixo da inflação;
j) Com base na planilha que me foi enviada, se aderir ao novo plano vou ter um prejuízo muito grande, pois levarei para o novo plano o benefício CAPAF líquido de R$ 4.770,48. Porém, cálculos corretos indicam um valor de R$ 5.352,90, com a perda de uma diferença de R$ 582,42 todo mês, até o resto de minha vida, sem considerar os reajustes. É perda que não acaba mais.
Em estudo recente, cheguei à conclusão que, aderindo ou não, só existem perdas, mas as perdas em não aderir são bem menores, uma vez que há a possibilidade de recebimento de minha reserva matemática, que a CAPAF teima em esconder esse valor, já tendo indeferido, por duas vezes, pedido meu nesse sentido. Aliás, sobre a reserva matemática é importante destacar que os planos atuais é que devem ser saldados, para fins de segregação do novo plano, o que implica em cuidado para que tais cálculos não sejam feitos de forma diferente, em prejuízo dos assistidos que permanecerem no plano BD, como ocorreu com o AMAZONVIDA, em que a segregação foi efetuada com dinheiro do plano BD, de forma fraudulenta.
Fora essas situações, só há a possibilidade de se fazer justiça através da Justiça.
José Roberto Duarte
e-mail: robertoduarte2@oi.com.br
O colega Roberto Duarte explica muito bem a razão de não aderir ao novo plano, citando as muitas desvantagens para quem o fizer. Estranhamente, a direção da Capaf não contesta, não diz quais são as vantagens do plano proposto. Seria bom que o senhor Sales mandasse para este blog que está sendo bastante lido pelos aposentados e pensionistas, informações, como por exemplo - se o novo plano for implantado, como ficará a situação de quem não aderiu? - Este mês, o Basa bancará o pagamento como fez no mês passado? Eu, certo ou errado, já fiz minha adesão e seja o que Deus quiser...
ResponderExcluirCaro Anônimo das 11:44,
ResponderExcluirEntendo que a adesão ou não é livre arbítrio de cada um, porém com razões em cada caso, nunca na dúvida. Será que é correto o advogado da Deloitte dizer, em defesa do novo plano: ESQUEÇAM O DIREITO ADQUIRIDO! Afinal, onde estamos! Em uma ditadura? Parece que o BASA, passando em cima do direito adquirido, sem qualquer negociação, ainda não se deu conta que os tempos são outros, onde a liberdade e a democracia estão em plena vigência e vai se aprofundar cada vez mais.
O não pagamento dos benefícios aos aposentados e pensionistas, como estratégia de adesão aos novos planos, fere nosso orgulho, coloca-nos em situação difícil junto aos nossos familiares; implantam o medo em nossas mentes e nos acovardam em situações que devemos responder com firmeza e convicção.
A CAPAF não contesta minhas afirmações, porque foi ela mesmo quem disse tudo aquilo. Basta ler atentamente o regulamento do novo plano, a cartilha, a planilha e o contrato de adesão. Não inventei nada.
Por outro lado, fiquei preocupado em você dizer que, certo ou errado, já fez sua adesão e seja o que Deus quiser. Quantos não estão na mesma situação? Nada contra em você aderir ao novo plano. A minha preocupação é que ela tenha sido feita em razão das ameaças por parte do BASA e da CAPAF.
José Roberto Duarte
e-mail: robertoduarte2@oi.com.br