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quarta-feira, 20 de abril de 2011

No Réporter Diário (jornal Diário do Pará)

Mônica Pinto instalou escuta ambiental em sua sala de Chefe da Seção de Folha de Pagamento da Assembléia Legislativa e gravou conversas de interlocutores que lá compareceram para comprar o silêncio dela como arquivo vivo das fraudes que o Ministério Público e a Polícia Civil começaram a desvendar ontem. As gravações foram apreendidas na casa dela, junto com farta documentação que, incluindo os famosos contracheques fantasmas, comprovam as falcatruas. - Delação: Nitroglicerina pura para quem esteve nas primeiras audições, as gravações podem ter surgido a partir da convicção pessoal de Mônica Pinto de que as coisas rumavam para fazê-la bode expiatório. Depois do relatório da sindicância interna da AL, indicando-a única culpada, ela fez acordo com o MP e, na quinta-feira, prestou depoimento sigiloso, delatando outros beneficiários dos desvios. Foi com base na delação que o juiz Flávio Sanches Leaõ assinou os 12 mandados de busca e os quatro de prisão. - Ligação: Além de delatar servidores, Mônica municiou o MP e o juiz contra Domingos Juvenil (PMDB), o diretor do Detran e ex-funcionário legislativo, Sérgio Duboc (PSDB), e o ex-deputado Robgol (PTB), com quem Mônica teve um caso. O MP investiga deputados reeleitos e está atento a movimentação fraudulenta iniciada sob a gestão de Mário Couto na AL. - Invenção: No balanço do MP ficou patente que a sociedade vinha sendo roubada por uma máfia, cuja extensão ainda precisa ser quantificada, tanto em número de participantes quanto em valores desviados. O esquema achacava a folha de pagamento com voracidade tal que um salário de R$ 700,00 poderia pular facilomente para R$ 15 mil, segundo o promotor. O bando criou contracheques fantasmas, inventou gratificações e no final do mês rateava o apurado. - Peça-chave: Dentre os servidores presos, um dos depoimentos mais aguardados é o de Daura Xavier Hage, irmã de Junior Hage, atual secretário de Trabalho, Emprego e Renda, que teve papel-chave nas gestões de Mário Couto e Domingos Juvenil. Ao lado do então diretor financeiro Sérgio Duboc, considerado um dos cérebros do esquema, Daura está na linha de frente do golpe fraudulento surgido quando Couto presidia a Casa.

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