Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sábado, 9 de abril de 2011

Órgãos doados farão 48 voltarem a andar e enxergar

Quarenta e oito pessoas voltarão a enxergar e a andar graças a mães e pais que conseguiram, mesmo na hora da dor e do desespero pela morte de suas crianças, ter um gesto de solidariedade. Quatro famílias de vítimas da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, autorizaram a doação de córneas, que devolverão a visão a oito pessoas. E uma doou ossos e tendões, que serão usados em outros 40 pacientes, de acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). - “As famílias que autorizam a doação têm, de certa forma, um conforto de que esse gesto vai ajudar muitas pessoas. Os ossos poderão ser usados, inteiros, em uma criança que teve, por exemplo, um tumor no quadril. Ou, após serem fracionados, em crianças e adultos para fixar próteses de joelho ou quadril, entre outras”, explica Rafael Prinz, chefe da Divisão de Transplantes de Multitecidos do Into.

De acordo com Rafael, outras cinco famílias autorizaram a doação de ossos e tendões dos filhos, mas apenas uma menina pôde ser doadora por “motivos técnicos”, como a falta de amostras de sangue para a realização de exames. Mãe de Igor Moraes da Silva, 13 anos, Inês Silva, 48, estava indignada. Ela queria doar os órgãos do menino, mas de acordo com parentes, a falta da assinatura do pai da criança — José da Silva, 49, que teria vivido 20 anos com a família e depois desaparecido — impossibilitou que fosse feita a doação. - “Saber que um órgão dele salvaria e continuaria funcionando em outra vida, nos traria pelo menos um pouco de conforto”, disse Inês, ao lado do filho caçula, Eduardo, 11, que estuda na mesma escola.


Segundo a Central Estadual de Transplantes, rins, fígados, pulmões e corações não puderam ser captados porque as crianças não tiveram morte cerebral — condição necessária à doação.
(O Dia Online)

Nenhum comentário:

Postar um comentário