Em junho, Amelia deve se transformar na deputada caçula do Parlamento Europeu, pelo Partido Pirata sueco. Com 235 mil votos, ganhou uma das duas vagas suplementares da Suécia.A legenda propõe atirar ao mar o atual modelo de direitos autorais. Também apoia a privacidade na rede -não quer governo nem empresas a fuçar dados de usuários.Um de seus objetivos é derrubar iniciativas como a lei francesa Hadopi, que permite desconectar, multar e até prender quem baixar arquivos ilegalmente na rede.- "Todos nós queremos exercer um tipo de participação política", diz Amelia.
Criado há cinco anos, o Partido Pirata está em 26 países. Por aqui, a bússola corsária orientou o caminho de Jhessica Reia, 22. Ela é membro do Partido Pirata BR, de 2007. A ideia é virar uma sigla para valer. Para financiar o grupo, Jhessica vende camisetas. O próximo passo é criar um site para pedir doações à causa.- "Tem campanha do governo que liga pirataria ao crime organizado", reclama. O site do grupo oferece outra visão: "Crianças gostam de piratas, adultos os comparam a sanguinários. Mas pirata é livre".
Produtor de "Tropa de Elite" 1 e 2, Marcos Prado acredita que, se a pirataria fosse legalizada, "provavelmente o cinema fecharia" com a evasão de investidores.Independente, o músico China abre sua obra na web. Mesmo assim, ele questiona: "Se você é cantor, beleza, ganha dinheiro com show. E quem é só compositor? O padeiro libera pão de graça, e a padaria dele fecha, não?" (Fonte: FolhaOnline)
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