Farmácias irregulares foram fechadas, ontem de manhã, pela Vigilância Sanitária de Ananindeua e pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF). Os estabelecimentos não tinham licenças nem registros emitidos pelos órgãos reguladores para o funcionamento. Em um deles, soro fisiológico intravenoso era comercializado, quando a prática não é autorizada, já que o medicamento só pode ser encontrado em hospitais. No total, três farmácias foram lacradas.
A operação da Vigilância Sanitária Municipal e do CRF, com apoio da Polícia Militar, deve prosseguir hoje em Ananindeua. Iniciada na segunda-feira, a fiscalização já fechou dez estabelecimentos que funcionavam irregularmente, sendo três deles na manhã de ontem. A equipe percorreu a estrada do Maguari, no centro da cidade; o bairro de Águas Lindas; e a rua 2 de Junho, no bairro de Águas Brancas.
As farmácias fechadas, em geral, não tinham o registro junto ao CRF e à Vigilância Sanitária nem a licença para o funcionamento. O primeiro documento é o passo inicial para a abertura do estabelecimento. Já a licença, emitida pela Vigilância Sanitária, autoriza o funcionamento do comércio em um espaço adequado.
O fiscal do CRF César Gomes acrescentou à lista de irregularidades encontradas em Ananindeua a venda de medicamento fracionado e fora do prazo de validade, além de antibiótico vendido sem receita médica. O fiscal alertou que os proprietários das farmácias podem ser presos em flagrante por desobediência civil no caso de violarem o lacre da Vigilância Sanitária e abrirem o estabelecimento novamente. Para se regularizar, é necessário que o comerciante se dirija aos órgãos competentes.
A técnica da Vigilância Sanitária do Município Marilena Rodrigues disse que o principal motivo apontado pelos proprietários para continuar na irregularidade é a dificuldade de contratar e pagar um farmacêutico. Segundo ela, a Vigilância Municipal tem o conhecimento de todos os estabelecimentos de Ananindeua. A operação foi direcionada, em especial, àquelas que não cumpriram com as determinações da notificação. - "O técnico passa e pergunta sobre a documentação. Se ele não tiver, o proprietário recebe uma notificação. Em seguida, os ficais comparecem, porque ele cometeu uma infração sanitária. As penalidades são multa, apreensão e remoção. Já recolhemos alguns medicamentos, como o de uso controlado, vencido e fracionado. Além de soro fisiológico intravenoso, que não pode ser vendido e é usado em hospitais", disse Marilena. (Fonte: Amazônia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário