De acordo com o presidente do Sindicato dos Urbanitários, a categoria reivindica um aumento salarial de 2,5%, mais o reajuste de 7,33% relativo ao Índice do Custo de Vida (IVC), totalizando um aumento salarial de cerca de 10%. Os funcionários querem ainda um aumento de 11% no valor do ticket-alimentação, que hoje é de R$ 670,00. Segundo o presidente do sindicato, a categoria tentou entrar em um acordo com a Cosanpa antes de deflagrar a greve, mas a direção da Companhia desmarcou as duas últimas rodadas de negociação que estavam previstas.
"A direção está fugindo da mesa de negociações. Ontem mesmo estava agendada uma reunião que foi desmarcada em cima da hora. Não podemos aceitar isto", afirma o presidente. Ele acrescenta ainda que a Cosanpa adota uma política de discriminação que oportuniza os comissionados em detrimento de novos concursados. "Hoje a Cosanpa mantém mais de 130 comissionados que geram um custo de mais de 800 mil reais", revela.
Por outro lado, a Cosanpa afirma, na petição protocolada ontem na Justiça, que o Sindicato tem adotado uma postura intransigente e, diante disto, as negociações tendem a um impasse, "muito embora já acordadas mais de 90 cláusulas e subitens, estando cada parte envolvida defendendo as suas posições sem que tenha ocorrido, até aqui, excessos ou falta de civilidade entres os representantes da empresa e do sindicato", conforme sinaliza o documento.
Hoje, às 8h da manhã, funcionários da Companhia estarão reunidos em frente à sede da Cosanpa, no bairro de São Braz, em um manifesto pela campanha salarial. "Vamos fazer um ato e realizar uma assembleia lá mesmo para deliberar sobre os caminhos da greve", avisa o presidente do Sindicato. (Fonte: Amazônia)
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