Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dilma pede ação para conter caso Palocci

Para retirar o governo da inércia provocada pela crise que atingiu o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff desencadeou nesta segunda-feira, 23, uma operação para mostrar que o Planalto "está trabalhando" e não foi contaminado pelas denúncias.

Em reuniões com ministros representantes de todos os partidos da base e líderes do Congresso, Dilma pediu unidade em torno da proposta do governo na votação do Código Florestal e pressa na conclusão do Plano Brasil Sem Miséria. A ideia é apresentar uma agenda positiva que desvie a atenção de fatos negativos.

Enquanto isso, o governo ganha tempo para que Palocci apresente as explicações pedidas pela Procuradoria-Geral da República, que Dilma, segundo interlocutores, disse esperar que sejam claras e suficientes. Ontem o governo comemorou a ausência de fatos novos no noticiário.

Um dos "três porquinhos" que comandaram a campanha presidencial de Dilma, Palocci enriqueceu em 2010, após a eleição. O governo teme que, se o ministro for atingido, o mandato da presidente também possa ser abalado.

Embora Dilma continue afirmando que mantém confiança no ministro-chefe da Casa Civil, é fato que "a realidade mudou", como observou um de seus auxiliares. Outro interlocutor, no entanto, observou que a presidente "não é autista" e, mesmo não se pautando pela imprensa, está acompanhando atentamente todas as movimentações que acontecem no campo político em decorrência da crise que envolve Palocci. Por isso, a presidente espera que as explicações do ministro da Casa Civil sejam logo apresentadas e a Procuradoria-Geral da República, que a princípio não queria se estender no caso, não peça mais nada e encerre a questão, como fez a Comissão de Ética Pública. Com isso, acredita que esse período de turbulência seja enfim superado.

Para evitar que as explicações à procuradoria ou a falta delas ecoem no Congresso, Dilma quer que os ministros políticos de seu governo mobilizem suas bancadas. (No estadão.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário