A Intersindical realizou, no final da manhã de ontem, uma assembleia geral para avaliar o andamento das negociações do acordo coletivo de trabalho de 2011 com o governo do Estado e definir um cronograma de campanha salarial. Ficou acertado que até o dia 13 de maio serão realizadas assembleias por categoria. No total, a Intersindical abrange nove sindicatos e duas associações de trabalhadores. Eles vão entregar a proposta de reajuste salarial ao Executivo durante o Ato Público, que será realizado dia 19 de maio, às 9 horas, em frente ao Centro Integrado de Governo (CIG).
A rodada de negociações entre governo e Intersindical começou em março. Desde então, seis reuniões foram realizadas. Mas não houve entendimento. O governo estabeleceu uma proposta de reajuste de 6,31% e já acrescentou esse percentual no salário de seus servidores. "Mas nós não aceitamos", enfatizou Harley Cunha, coordenador da Intersindical, que luta pelo aumento de 12% nos salários. "Nos últimos quatro anos conseguimos aumento real e queremos continuar garantindo esse benefício aos trabalhadores", declarou.
Outro ponto que tem gerado desentendimento entre o poder Executivo e a Intersindical é o auxílio-alimentação, que atualmente é de R$ 110,00 para a maioria dos servidores. O governo propôs que o reajuste do benefício fosse concedido apenas em setembro, para acompanhar o orçamento. A Intersindical quer que o auxílio suba para R$ 330,00. Para quem já recebe acima de R$ 300,00 com alimentação, o reajuste seria com base na inflação do período.
Os trabalhadores querem sentar com o governo para tratar também sobre o Decreto de Lei 005/2011, assinado no início do ano pelo governador Simão Jatene, que estabelece medidas para contenção de despesas no Estado, como corte de horas extras e suspensão de Planos de Cargos e Salários. "A gente é contra esses pontos que, de certa forma, ataca os direitos dos trabalhadores", disse Harley. (No Amazônia)
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