Falando diretamente, os reajustes da CASF, faz pelo menos três anos, estão recaindo exclusivamente sobre as costas dos empregados. Todos os anos o Conselho Deliberativo da CASF encontra uma forma de livrar o Banco do aumento nos planos de saúde. Ano passado criaram uma tabela de mensalidades por faixa etária sobre a qual não incide participação da empresa e esse ano reajustaram apenas a tabela de temporalidade, mas como o resultado do reajuste seria pequeno a Diretoria da CASF criou uma regra equivocada para aplicar o reajuste.
Está sobre os nossos ombros também o pagamento da quota-extra, desde já reafirmamos o nosso posicionamento pelo não pagamento da quota-extra.
Por essa razão o aumento da participação do Banco no custeio dos Planos de Saúde, através do aumento do percentual reembolsado e da atualização das tabelas de enquadramento no Saúde Amazônia, bem como na revisão do convênio Banco da Amazônia x CORAMAZON é fundamental. Sem isso em pouco tempo não conseguiremos mais pagar e a CASF estará definitivamente no colapso, pois muitos trabalhadores do Banco estão saindo da CASF por que simplesmente não conseguem pagar, há casos até de pessoas que estão sem plano de saúde. A política de redução do valor real do reembolso do Plano de Saúde pela atual Diretoria do Banco levará a CASF a falência, como as Diretorias anteriores fizeram com a CAPAF.
DIRETORIA DA AEBA CONVOCA PARALIZAÇÕES
Em virtude da gravidade da situação e objetivando sensibilizar a Diretoria do Banco da Amazônia a estabelecer negociações urgentes em relação a este tema a Diretoria da AEBA convoca todas as entidades e trabalhadores a realização de uma paralisação ou manifestações nas unidades no dia 30 de junho. A AEBA já encaminhou correspondência a Diretoria do Banco objetivando estabelecer negociações sobre isso, mas sequer a diretoria respondeu.
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