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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dilma logo tirará sua fantasia de Lula e voltará a ser o que sempre foi.

Quem conta é Giba Um:
“Dilma não é Lula” – é a frase que se repete entre assessores e ministros (poucos) mais íntimos da presidente, que resolveu, atendendo recomendação de seu criador, enfrentar almoços e jantares com congressistas (não suporta), inaugurar pedras fundamentais e lançar programas sem um centavo em caixa. Contudo, sente-se fragilizada e até aliados não escondem que a repercussão da agressividade de Lula desembarcando no governo, acabou sendo negativa e arranhou a autoridade dela, que poderá pagar um preço alto por isso. Mais: o ministro Antonio Palocci, que cuidava da área, está encurralado (e é ironizado até por aliados), o ministro Luiz Sérgio, da Articulação Política, evaporou e Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, atirou no Congresso. Pior: Dilma logo tirará sua fantasia de Lula e voltará a ser o que sempre foi.
E mais...
Avalanche
O mercado brasileiro chegará ao Festival Internacional de Publicidade de Cannes, que começa dia 19, com nada menos do que 2.647 peças disputando os Leões. Quase que o país bateu seu próprio recorde de peças de 2.686, registrado em 2001. O Brasil é o segundo com mais peças inscritas no festival, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 4.045. Este ano, o festival de publicidade de Cannes deverá examinar 28.828 trabalhos de 90 países. Detalhe: quem ganha um Leão, dá um brilho no portfólio, nada além disso.
Sucessão no FMI
A avançada de Dominique Strauss-Kahn em cima de uma camareira no Sofitel de Nova York, que o obrigou a renunciar ao FMI, abriu uma crise no organismo, no momento em que as economias emergentes procuram aumentar sua influência no fundo. A ministra da França, Christine Lagarde, é a favorita para a sucessão de Strauss-Kahn, com o presidente do BC mexicano, Augustin Carstens, correndo por fora. As lideranças européias apóiam Lagarde: hoje, 80% dos empréstimos do FMI são para a Europa – e podem aumentar. Para quem não tem idéia: o FMI tem como membros 182 países. Na lista do PIB per capita, liderada pelo Qatar, com US$ 88,2, o Brasil aparece em 71º lugar, com US$ 11,2, atrás mesmo de países quebrados como Islândia (17º), Grécia (29º) e Portugal (40º). E mais: o Brasil está atrasando sua decisão sobre um dos nomes (o prazo fatal é 30 de junho) porque quer ver se consegue alguma boquinha para um petista amigo na diretoria do FMI.
Miséria esticada
O programa Brasil sem Miséria, que será lançado hoje, pela presidente Dilma Rousseff, tem foco em 800 mil famílias que vivem abaixo da linha da pobreza (o país tem 16,2 milhões de miseráveis) e que não são contempladas com programas do tipo Bolsa-Família. A parte básica da iniciativa é a rede de proteção que o governo vai oferecer: obras de saneamento, acesso a rede de luz, financiamento a fundo perdido e campanha para acabar com quem vive sem documentos. Até agora, o governo não empenhou um centavo em nenhuma área (depois de cinco meses), com verbas do Orçamento 2011. Dilma dirá que o Brasil sem Miséria precisa começar este ano: não dirá que vai começar. Vai esticar até 2014. Para quem não sabe: hoje, no Brasil, 150 mil pessoas não possuem documentos.

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