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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ministra apresenta balanço de projeto 'Judiciário em Dia'

Das cerca de 11.900 petições que se encontravam paradas na 1ª Vara de Execuções Penais, no Pará, até fevereiro deste ano, ao menos, sete mil (58,82%) foram despachadas nos últimos quatros meses. Além disso, houve a identificação de 16 mil processos, a triagem de mais de 6 mil, o encaminhamento de mil guias de execuções penais, 4.824 provimentos proferidos - entre sentenças, decisões de encaminhamento e despachos - e ainda um total de 106 audiências realizadas. Esse foi o balanço apresentado, ontem, no Hangar, do projeto piloto "Judiciário em Dia", lançado há quatro meses para tentar organizar e acelerar no Pará a aplicação da Lei de Execução Penal.

A ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon Alves, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esteve em Belém para participar do encerramento do projeto e disse estar satisfeita com os resultados. "Há quatro meses, prometi aos jurisdicionados do Pará entregar a 1ª Vara de Execuções Penais saneada, porque ela estava numa situação abissal, tomada pela desordem ali existente. Volto a Belém agora para entregar essa satisfação: a vara está saneada e livre da burocracia. Os resultados superaram as expectativas", avaliou a ministra.

A corregedora fez questão de descrever a situação encontrada na VEP antes da implantação do projeto. "A desordem era tamanha que muitos apenados estavam até mesmo sem a certidão de nascimento. Não havia como contar ou medir o trabalho feito. Vinte e três mil petições se encontravam espalhadas em gavetas, separadas dos processos e havia mais de 11 mil processos cadastrados amontoados em caixas numa sala desativada", disse.

Entre os problemas identificados na 1ª Vara por ocasião do Mutirão Carcerário no Pará, estava a falta de controle sobre o número de presos cumprindo penas privativas de liberdade; processos de execução insuficientemente instruídos; processos armazenados de maneira incorreta em caixas; ausência de controle de processos não movimentados e ausência de informações sobre o histórico de cumprimento de pena, entre outros fatores.

Para tentar reverter esse cenário, inicialmente foi implantado o "Projeto Eficiência" pelo CNJ. "Com o projeto, implementou-se uma nova forma de funcionamento na Vara de Execuções Penais: as divisórias que separavam a secretaria em setores, os pontos de rede foram redistribuídos, as mesas foram reorganizadas em forma de ilhas e equipadas com computadores compatíveis com o número de servidores, os processos e documentos foram retirados de caixas, os armários fechados foram substituídos por estantes abertas, possibilitando a exposição do acervo da vara", relatou a juíza Maria de Fátima da Silva, da 1ª Vara Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém e coordenadora do Mutirão Carcerário.

A partir da reestruturação, segundo a juíza, foi possível identificar aproximadamente três mil processos pendentes de cumprimento de despachos judiciais; 22 mil documentos pendentes; centenas de processos que foram autuados pela VEP sem receber o primeiro despacho e mil guias de execuções pendentes de cadastros. (No Amazônia)

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