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sábado, 4 de junho de 2011

Sexta-feira frustrada no Baenão

A expectativa que vivia a diretoria do Remo, diante da possibilidade de paralisação do Campeonato Paraense, a pedido do próprio clube que deu entrada na última quarta-feira com um recurso no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), acabou frustrada. O presidente do Tribunal, Dr. Antônio Cândido Barra Brito, passou toda a sexta-feira incomunicável e, até o fechamento desta edição, não havia tomado qualquer decisão sobre o 'Caso Edílson Belém'. Desta forma, a primeira partida da decisão da Taça Estado do Pará, entre Cametá e Independente, segue mantida para amanhã, às 16h, no Parque do Bacurau.

No recurso impetrado pelo Remo, o clube da capital acusa o Independente de ter usado o zagueiro Edílson Belém de forma irregular na segunda partida da semifinal do returno. A acusação se baseia no fato do jogador ter sido inscrito na competição estadual com um documento no quais ele aparece três anos mais jovem do que sua idade real, 28 anos, e com um nome diferente do verdadeiro.

De acordo com levantamento feito pela Polícia Civil, o defensor tem duas carteiras de identidade. Naquela que é considerada falsa, a data de nascimento é de 27 de julho de 1985 e o nome que consta é o de Edílson José Magalhães Dias. Já no registro civil considerado original, a data de nascimento é de 27 de julho de 1982 e o nome é Edílson José Silva dos Santos Júnior.

De acordo com o vice-presidente do Remo, Raphael Levy, o Remo teve acesso aos documentos que comprovam a falsidade ideológica e agora só aguarda uma decisão da Justiça Desportiva sobre a culpabilidade do Independente.

'Caso o Tribunal aceite os nossos argumentos, o Independente terá que ser punido com a perda dos três pontos daquele jogo e o Remo voltará a disputar o campeonato', explicou o dirigente.

Levy afirmou também que não contesta a vitória do Independente no domingo passado, mas alega que os cartolas azulinos estão fazendo o mesmo que qualquer outro dirigente de clube faria. 'Nós estamos buscando os direitos do Clube do Remo e isso é um dever nosso enquanto administradores do clube. Pior seria se ficássemos omissos diante de uma irregularidade destas', defendeu.

Enquanto isso, Deley Santos, presidente do Independente, disse estar tranquilo. - 'Não temos com o que nos preocupar, pois temos absoluta certeza da inocência do clube neste episódio. O Remo sabe disso, mas acho que a diretoria está fazendo todo este barulho só para tentar desviar o foco da desclassificação no campeonato', alfinetou.

De qualquer forma, o recurso remista segue sendo avaliado pelo TJD, que agora só deverá se pronunciar se recebe ou não a denúncia na próxima segunda-feira. (No Amazônia)

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