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terça-feira, 21 de junho de 2011

Craque paraense poderá ser banido do futebol por uso de cocaína


Vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro, com três gols em cinco rodadas, o atacante paraense Jobson, do Bahia, está sendo julgado nesta terça-feira na Corte Arbitral do Esporte pelo flagrante com cocaína em exames antidoping no final do torneio de 2009. A audiência é na suíça Lausanne, em última instância, e pode até banir o atleta de 23 anos do futebol.

A Wada (Agência Mundial Antidoping) não aceitou a redução de sua pena de dois anos para seis meses, decidida por tribunal do Brasil, em 2010. Caso os auditores entendam ter havido reincidência, já que a substância foi encontrada em duas partidas há pouco menos de dois anos --pelo Botafogo, dono de seus direitos federativos, contra Coritiba e Palmeiras--, Jobson corre o risco de ser afastado definitivamente do esporte.

A defesa do jogador, porém, diz que a punição máxima seria de mais um ano e meio de suspensão. E que o resultado não tem data pré-definida, podendo ser ainda na sessão ou demorar até dois meses.

"Geralmente, são 30 dias", afirma um dos quatro advogados do atleta, Carlos Portinho. Desta forma, o camisa 11 do Bahia continuaria atuando normalmente no Brasileiro.

Durante julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no Rio, Jobson admitiu ter usado crack. "Mas, pelo que tenho conhecimento, está limpo desde o segundo julgamento [em 29 de abril de 2010]", afirmou Portinho em entrevista ao jornal baiano "A Tarde". A defesa levará para a Suíça, onde o atacante se encontra desde domingo, provas do monitoramento feito por Bahia e Botafogo.

Portinho acredita que, se a pena não for mantida e o jogador precise ficar mais um tempo afastado, "o esporte perderá para as drogas". Ele explica: "Jobson tem um problema de saúde, não usou a droga para potencializar o rendimento. Caso o pior aconteça, a saúde dele estaria sendo relegada e uma recaída poderia acontecer", prevê. O advogado ainda sustenta que a própria Fifa considera a cocaína uma droga da sociedade, não do esporte.

Como jurisprudência, a defesa citará o resultado da audiência com um atleta francês, julgado em 2005. Por ter 17 anos na época, seu nome não foi revelado, mas o caso é idêntico. "Levaram em conta a questão da pouca experiência, pois, para a Fifa, a idade de formação do jogador é de 16 a 21 anos [quanto Jobson tinha quando seu exame acusou a sustância]. Pegou seis meses", relata.

Antes de viajar, Jobson confessou aos repórteres no aeroporto estar apreensivo. "Não vou mentir. Dá um friozinho na barriga. Estou um pouco tenso para saber o resultado, mas estou feliz e confiante".

Perguntado sobre uma nova suspensão, respondeu: "Pô... eu ia ficar muito triste, cara. Não sei se minha cabeça ia aguentar e nem o que seria de mim".

Se não se livrar das acusações, Jobson terá o contrato rescindido sem ônus para o Bahia. (Fonte: Folha Online)

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