Dá para reconhecer nela o mesmo perfil que levou à morte, aos 27 anos, grandes mitos como Robert Johnson, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Brian Jones e Kurt Cobain. Talentos que não tiveram a chance de desenvolver uma carreira longa, mas deixaram sua marca na história do rock.
A bola para Amy já estava cantada há muito tempo. Ela brincava perigosamente com os limites que separam a vida da morte, mergulhando inteira em todo tipo de drogas que podiam matá-la.
Esses desvarios a levaram a jogar fora uma carreira que tinha tudo para ser brilhante. Era uma artista branca de quem se pode dizer que tinha a alma negra, exatamente como Janis Joplin.
Ela se alimentava da soul music, do rhythm’n’blues, do blues para transmitir sentimentos normalmente identificados com cantoras negras da velha escola. Uma jovem impregnada da negritude do imenso legado musical vindo da antiga raça escravizada que foi o principal esteio da música popular ocidental do século passado aos nossos dias.
O corpo de Amy Winehouse foi levado para um necrotério de Londres, onde os exames post-mortem devem ser realizados hoje ou segunda-feira. A polícia disse em comunicado que não houve prisões relacionadas à morte. De acordo com o serviço de ambulâncias da capital britânica, Winehouse já estava morta antes de as duas ambulâncias chegarem à sua casa (O Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário