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sábado, 27 de agosto de 2011

Acidente deixa família abalada. Criança de 1 ano e 3 meses morre ao ser atropelada pelo próprio avô

O corpo do menino sob o caminhão do avô. A tragédia abalou toda a família.
"Eu não acredito. Eu não acredito. Meu Deus, eu não acredito que isso aconteceu!", gritava o autônomo Antônio de Souza Cavalcante, de 54 anos, ao descobrir que havia atropelado acidentalmente o próprio neto, de 1 ano e 3 meses. O menino teve a cabeça esmagada pela roda traseira do caminhão baú que era dirigido pelo avô. O acidente ocorreu na travessa F da 2ª rua Urbana, na comunidade Heliolândia, no bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua.

Antônio manobrava o veículo na direção da garagem de sua residência quando o neto correu ao encontro dele. Sem ver a criança, o autônomo deu marcha a ré e atingiu o menino, que morreu na hora. O avô só percebeu que havia passado por cima do neto quando ouviu os gritos de familiares e vizinhos, que correram na intenção de socorrer a criança. Chorando muito, o homem foi encaminhado para a Seccional Urbana de Ananindeua para prestar depoimento. No momento do acidente, os pais da criança não estavam em casa, mas, ao tomarem conhecimento do fato, entraram em estado de choque. Cleonildes Correa Serra, mãe da criança, teve que ser sedada. Ela havia saído de casa para comprar a roupa que o menino usaria em um desfile do qual participaria neste final de semana.

A avó Clézia Cavalcante acariciava as pernas da criança, enquanto observava o pequeno corpo coberto por um lençol. A cena comoveu uma multidão de curiosos que foi ao local. "Fico imaginando a dor que eles estão sentindo. É uma tragédia que abala toda a família", lamentou uma moradora da área, chorando. De acordo com Gleiciane Dias, tia da criança, o avô já havia recomendado mais atenção com relação as criança da casa. "Ele vivia pedindo atenção com relação aos meninos, pois sabia que era perigoso estacionar um carro grande com criança por perto. Como ele (o menino) era muito pequeno, não tinha como imaginar que ele havia saído de casa e corrido em direção ao veículo".

O avô, que trabalha com transporte de mercadoria, já havia encerrado o trabalho diário quando decidiu guardar o veículo na garagem. "Eu e minha mãe estávamos preparando o almoço na cozinha, então ele falou que iria colocar o caminhão na garagem, pois já havia retornado da Ceasa, onde trabalha. Era uma rotina que ele fazia quando chegava do trabalho e guardava o carro. Meu pai não teve culpa, pois assim que ouviu os nossos gritos ele parou o caminhão imediatamente, mas já era tarde demais", lamentou a tia do menino. "Não consigo aceitar, pois ele acordou tão bem e estava brincando minutos antes de morrer. Ninguém jamais imaginou que uma desgraça como esta fosse acontecer com nossa família. É uma situação que jamais será esquecida, pois perdemos a maior alegria desta casa. Perdemos o nosso garotinho", chorava a tia, enquanto era amparada por familiares.

Uma preocupação da família era com o estado psicológico de Antônio Cavalcante, na parte superior da casa onde mora. "A nossa preocupação é que ele fica se culpando pelo acidente, e estamos nos revezando para ficar junto a ele", afirmou Kariane Cavalcante, filha de Antônio. (No Amazônia)

Um comentário:

  1. Fatalidade!
    A atriz Cristiane Torloni também ja foi vitima de iam tragedia dessas.!
    So Deus todo poderoso pra dar conformação à esta familia infeliz
    Karla Maues - Aldeia - Santarem

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