Pressionado por denúncias de corrupção, tráfico de influência e desvio ético, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi (PMDB-SP), pediu demissão na noite desta quarta-feira, 17. Na carta que entregou à presidente Dilma Rousseff, o peemedebista alega ser vítima de um complô político cujo objetivo seria atingir a aliança PMDB-PT, sobretudo em São Paulo. Para não mexer no loteamento da Esplanada, Dilma delegou ao PMDB a escolha do substituto. Ainda na noite de quarta, o vice-presidente Michel Temer sugeriu o nome do líder do governo no Congresso, deputado Mendes Ribeiro (RS), para o cargo.
Na carta de demissão entregue à presidente Dilma Rousseff, Rossi diz que nos últimos 30 dias tem enfrentado diariamente "uma saraivada de acusações falsas", acrescentando que, até o momento, não houve provas. "Nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública". O ministro diz ainda que respondeu a cada acusação, com documentos comprobatórios "que a imprensa solenemente ignorou". "Mesmo rebatida cabalmente, cada acusação era repetida nas notícias dos dias seguintes como se fossem verdades comprovadas", afirma o ministro na nota.
Na carta de demissão entregue à presidente Dilma Rousseff, Rossi diz que nos últimos 30 dias tem enfrentado diariamente "uma saraivada de acusações falsas", acrescentando que, até o momento, não houve provas. "Nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública". O ministro diz ainda que respondeu a cada acusação, com documentos comprobatórios "que a imprensa solenemente ignorou". "Mesmo rebatida cabalmente, cada acusação era repetida nas notícias dos dias seguintes como se fossem verdades comprovadas", afirma o ministro na nota.
Ele atribuiu as acusações a uma tentativa de "destituição da aliança de apoio à presidenta Dilma e ao vice-presidente Michel Temer, passando pelas eleições de São Paulo, onde já perceberam não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios". Depois, Rossi diz que deixa o governo agradecendo a confiança de Dilma, Temer e o ex-presidente Lula. (estadão.com)
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